Em 2001, o Angra passava por uma reformulação após a saída de três integrantes: o vocalista Andre Matos, o baixista Luís Mariutti e o baterista Ricardo Confessori. Chegar ao grupo naquele momento decisivo fez toda a diferença para a carreira de Aquiles Priester, conforme contou ao The Wikimetal Happy Hour. 

Durante a conversa, o baterista relembrou a amizade com Edu Falaschi desde as gravações de Rebirth (2001) e como esse período ficou na memória dos fãs. “O público do metal acaba ligando a figura da pessoa que gravou o disco à música, então é natural que as pessoas que viveram aquela época do Rebirth e Temple of Shadows sejam acostumadas com o Edu cantando aquelas músicas”, continuou. “Eles querem ver o alemãozinho mexendo no cabelo no ombro para trás, virou uma marca da música”

Apesar da saída conturbada da banda, o baterista enxerga um saldo positivo por toda a experiência. “É inegável o quanto minha passagem ali no Angra foi importante porque catalisou meu trabalho. Se eu tivesse tocado as mesmas coisas que toquei no Rebirth em uma banda menor, nunca haveria a mesma força de você estar em uma banda grande, que as pessoas queriam saber o que ia acontecer”, comentou. “Fica uma incógnita: ‘O que vai acontecer agora? Como o Angra vai voltar com três pessoas novas?’ (…) O tempo que fiquei lá foi muito bem aproveitado”

Priester reconhece o tamanho do impacto da mudança de um vocalista e baterista em uma banda. “São essas duas pontas que mudam realmente o som de uma banda”, analisou. “É só a gente pensar em Clive Burr e Nicko McBrain, no Iron Maiden. Você pega The Number of the Beast, é um puta de um disco, e o Piece of Mind também, mas completamente diferente”. 

LEIA TAMBÉM: Aquiles Priester comenta ‘Senjutsu’ do Iron Maiden e sua amizade com Nicko McBrain

Categorias: Notícias