Aquiles Priester, ex-baterista do Angra, não saiu da banda nos melhores termos com os demais integrantes, mas encontrou ali uma amizade e parceria artística que permanece até os dias de hoje ao lado de Edu Falaschi

Em entrevista ao The Wikimetal Happy Hour, Priester lembrou o primeiro encontro com o cantor. “Conheci o Edu na época que a gente estava fazendo as demos de Rebirth na casa do Kiko [Loureiro], eu já tinha entrado no Angra. Quando comecei a gravar a demo, não tinha linha de voz ainda, o Rafael [Bittencourt] já tinha a linha de voz na cabeça, (…) mas gravei sem saber as linhas de voz que tinham ali”, contou. “Depois, quando Edu foi gravar, a gente se conheceu”. 

Os candidatos para substituir Andre Matos no Angra precisaram gravar as músicas que a banda já tinha criado para o disco: “Running Alone”, “Rebirth”, “Unholy Wars e “Acid Rain”. “Rafael criou as linhas de voz e deu para as pessoas cantarem. Então o Edu foi um desses caras e ele já chega rindo, né? Já é o ‘Edu Risadinha’, ele está sempre de bom humor, é uma pessoa muito boa de se ter perto”, continuou Priester.

O baterista saiu da banda antes de Falaschi e ambos passaram algum tempo afastados, cada um com foco na própria carreira, e a reunião musical demorou 10 anos. “Logicamente que a gente não tinha tanto contato, a gente se cruzou uma ou duas vezes em festivais”, lembrou. “É muito difícil, mesmo que você tenha uma ligação boa com a pessoa que está em uma ex-banda tua, às vezes você não tem uma relação boa com as pessoas dessa ex-banda, então fica estranho encontrar os caras no backstage. Você sempre tenta evitar para não estragar o mood ali do show”. 

Depois de tanto tempo, ambos colaboraram novamente no álbum Vera Cruz, primeiro solo da carreira de Falaschi. “A gente é uma parceria muito forte, a galera que está junto é um time impenetrável, uma unidade muito forte”, elogiou 

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