Que Eric Clapton sempre foi uma figura polêmica não há dúvidas. Nos anos 70, o guitarrista deu uma declaração tão escandalosa que serviu de estopim para o surgimento do movimento antirracista Rock Against Racism.

Recentemente, Clapton afirmou que não irá fazer shows em locais que exijam comprovante de vacinação contra a COVID-19, indo na contramão de bandas como o Foo Fighters, que exigem que o público esteja com a vacinação em dia. Mais cedo este ano, Eric Clapton afirmou ter tido “reações desastrosas” à vacina contra COVID-19 e culpou a “propaganda” que, segundo ele, foi criado em torno à segurança do imunizante.

O posicionamento controverso do guitarrista sobre decidir não se apresentar em locais que exijam comprovante de vacinação irritou profundamente o guitarrista Ginger Wildheart, que escreveu em seu Twitter: “Eu vou comemorar a morte de Eric Clapton, assim como comemorei a de [Margaret] Thatcher, Mary Whitehouse e a do meu primeiro padrasto. Eu respeito o fato de que você nunca comemoraria a morte de alguém.”

Ginger não foi o único a repudiar o comportamento de Clapton. Valerie Bertinelli, ex-esposa de Eddie Van Halen, postou uma foto antiga onde ela e Eddie se encontram perto de Clapton e escreveu: “Um escr*to é sempre um escr*to.” O tweet chegou em Alex Skolnick, guitarrista do Testament, e o músico respondeu: “Este tweet deveria estar no dicionário como definição de ‘Chutar o balde’. (Vai Val!).”

O posicionamento antivacina de Eric Clapton já lhe causou problemas antes, criando problemas até em seus relacionamentos pessoais, como afirma o guitarrista, mas ele parece decidido a não mudar de ideia. “Tentei entrar em contato com outros músicos, mas simplesmente não tenho mais notícias deles. Meu telefone não toca, não recebo mais e-mails, é bastante perceptível,” conta.

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