Gene Simmons, baixista do Kiss, explicou em recente entrevista quais as qualidades que faltavam nos ex-integrantes Ace Frehley e Peter Criss para seguir na banda em uma comparação com os atuais membros, Tommy Thayer e Eric Singer

Em conversa no The Adam Carolla Show, transcrita pela Ultimate Guitar, o músico falou sobre estrelas do rock que não possuem gratidão pelos privilégios financeiros e pessoais de estar nessa posição. 

Simmons fez a observação que, diante de um mundo tão populoso, “qualquer pessoa com sorte o bastante para ter mais dinheiro do que poderia gastar na vida inteira” ou com “mais garotas correndo atrás de você do que você mereceria, porque não é tão atraente assim” deveria expressar gratidão. 

“Não é justo apontar dedos, cada um tem a própria maneira de lidar com a vida e diferentes experiências”, ponderou. “[Mas] não perceber o quão abençoado é [nessas circunstâncias] é um delírio, é criminoso. Porque existem milhões de pessoas que beijariam o chão em que você pisa só para ter essa chance”. 

Ainda nessa linha de raciocínio, Gene Simmons comentou como Thayer e Singer são bons exemplos de rockstars com uma postura que ele considera exemplar. “Eles aparecem na hora,  são agradecidos e profissionais – sem drogas, sem bebida, nada”, comentou. 

A comparação com os antigos colegas da formação original da banda logo surgiu. “E eu não posso dizer a mesma coisa sobre – eu sempre quero calar minha boca – Ace, que eu amo até hoje, e Peter. Eles foram tão importantes quanto Paul Stanley e eu na formação da banda, mas nem todo mundo tem o DNA para correr uma maratona. Algumas pessoas são estrelas cadentes, são bons por um curto período de tempo e depois, tchau”. 

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