Vocalista da Crypta, banda de death metal, Fernanda Lira é conhecida pelo vocal extremo e gutural. Mas uma das primeiras e maiores influências da artista ao começar a cantar foi Tarja Turunen, ex-vocalista e integrante fundadora do Nightwish.

Descoberta em uma fita VHS do pai com o álbum ao vivo From Wishes to Eternity, Tarja se tornou divisora de águas e referência de Fernanda, que logo se aprofundou nos conhecimentos sobre a banda e começou a cantar. “Mudou a minha vida. A Tarja virou minha musa inspiradora instantaneamente. Eu decorei esse DVD inteiro em uma semana”, narrou nas redes sociais.  

Apesar de conseguir imitar com perfeição as notas da artista, a falta de estudo de técnica na época teve consequências. “Cantava Nightwish literalmente 24h por dia, inclusive desenvolvi dois calos e um cisto nas cordas vocais porque cantava igual, mas tecnicamente tudo errado”, explicou Lira.

Após dormir em fila de show para finalmente ver Tarja ao vivo, Fernanda Lira finalmente teve a oportunidade de conhecer a cantora durante uma sessão de autógrafos realizada na Galeria do Rock, em São Paulo, em 2013. “Passei mal e me desesperei quando soube, eu PRECISAVA ir. Era um número limitado [de pessoas], mas eu e meus amigos madrugamos e conseguimos. Eu só conseguia tremer, chorar e dizer o quanto ela era importante pra mim”, contou. “Enfim, Tarja foi minha grande paixão no metal”. 

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