Guns N’ Roses tem uma longa história com o Rock In Rio, desde a primeira edição do festival em 1985. Cotado para retornar ao festival em 2022, segundo rumores, Axl Rose foi eleito como a estrela mais difícil de lidar por Roberto Medina, criador do evento. 

Questionado pela Veja sobre as maiores dores de cabeça nesses anos de experiência, o empresário contou alguns episódios. “Já na primeira edição, aprendi na marra a lidar com pedidos esdrúxulos. O Prince exigiu 400 toalhas brancas e só usou trinta. O Elton John queria rosas com talos de exatos 14 centímetros no camarim”, narrou. 

O artista mais complicado de todos, porém, é o líder do Guns. “Mas ninguém supera o Axl Rose, que deu trabalho aqui e em Portugal. Em 1991, no Maracanã, um funcionário da equipe do Guns N’ Roses se envolveu em uma briga com uma pessoa da Rede Globo. A confusão se estendeu pelo dia inteiro e o Axl disse que só teria show quando lhe entregassem a fita com as imagens da alteração [da matéria]. A crise teve fim meia hora antes de ele subir ao palco: uma pessoa da banda foi à Globo e viu as imagens serem desgravadas. Em Lisboa, o Axl levou nove calças jeans iguais e cismou que só se apresentaria com a que tinha esquecido no avião. Mandamos buscar, claro”, contou. 

Todo esse estresse impacta a saúde de Medina, que possui alguns preparativos com a aproximação do evento. “Agora tenho uma equipe grande e isso fica diluído, mas no primeiro Rock in Rio era tudo centralizado em mim. Acabei o festival com 15 quilos a menos”, revelou. “Ali vi o quanto era importante me preparar para a maratona. Levo uma vida regrada, faço ginástica, nado na piscina de casa, além de não fumar e só beber uma cervejinha com os amigos. Nos dias de evento, durmo com um rivotrilzinho”. 

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