Till Lindemann, vocalista do Rammstein, foi preso e interrogado pela polícia na Rússia. O cantor está no país para alguns shows do projeto solo. 

De acordo com o site mexicano Summa Inferno, a polícia apreendeu Lindemann na última sexta-feira, 27, no quarto de hotel onde o músico e sua equipe estavam hospedados. 

ATUALIZADO EM 31/08/2021, ÀS 14H30: A princípio, foi noticiado que o cantor e sua equipe foram apreendidos no hotel por causa da apresentação marcada no Maclarin For Homeland, mas a ação da polícia foi explicada com o “apenas de aviso que ele deveria seguir algumas condições” devido à pandemia, segundo apurou o BilDLeia mais aqui.

A visita da polícia foi motivada pela apresentação no festival Maclarin For Homeland, marcado para acontecer neste domingo, 29, com uma expectativa de 6 mil pessoas. Devido à pandemia, a Agência Nacional de Proteção ao Consumidor russa interferiu para alertar os organizadores do evento sobre os protocolos de segurança contra COVID-19 exigidos pelo governo local. 

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No momento, os eventos no país estão limitados a um número máximo de 500 pessoas. Segundo Ultimate Guitar, uma fonte não oficial informou que “eles foram alertados pelas autoridades sobre as restrições e necessidades de saúde” na Rússia atualmente, pois “eventos de grande porte estão banidos”. 

Anar Reiband, empresário e produtor de shows do cantor, está detido por problemas no passaporte, acusado de irregularidades ao informar os motivos da visita ao país como turismo ao invés de trabalho.

Ainda não houve pronunciamento oficial por parte da equipe de Lindemann, mas o empresário pode ser deportado e proibido de retornar ao país caso a situação do passaporte não seja regularizada.   

Maxim Larin, organizador do evento em questão, usou as redes sociais para informar alterações nos planos e se pronunciar sobre o caso. “Cumprimos todos os requisitos das autoridades que vos apresentaram, nomeadamente, quanto à limitação de 500 pessoas. Mas para não ofender nenhum dos convidados e não criar, provavelmente, expectativas injustificadas, fechamos totalmente o território. Assim, não há razão formal para que as autoridades impeçam sua chegada”, escreveu.

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