Na última segunda-feira, 29, Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators deram o primeiro show da turnê The River Is Rising em solo brasileiro. A apresentação aconteceu no Arena Hall, em Belo Horizonte.

A turnê divulga 4, o quinto álbum-solo de Slash e o quarto álbum de estúdio de Myles Kennedy & The Conspirators, que conta com Myles Kennedy (vocal principal), Brent Fitz (bateria), Todd Kerns (baixo e vocal) e Frank Sidoris (guitarra base). Além do show na capital mineira, o grupo passará por São Paulo (31), Rio de Janeiro (1) e Porto Alegre (4).

Em relação a escolha do local, a organização deixou a desejar: não havia sinalização adequada dos setores e os muitos só foram saber qual era a fila correta na hora da abertura dos portões, — que aconteceu pouco depois das 19h — fazendo com que alguns dos fãs trocassem de local durante a correria, gerando um caos que poderia ter sido facilmente evitado.

Quem ficou encarregado de abrir o show foi a banda de Las Vegas, Velvet Chains. A apresentação, que estava marcada para às 20h, teve início cerca de 5 minutos antes do previsto. 

Apesar da maioria não conhecer as músicas, o grupo logo conquistou a simpatia do público: o vocalista, Lo Viper, falou em português durante quase toda a sua interação com a plateia. O destaque da apresentação foi a versão hard rock de “Suspicious Minds” de Elvis Presley, que empolgou os fãs.

Após o show de abertura, o local, que antes estava com pouco menos da metade de sua capacidade, foi se enchendo rapidamente, com o público contando os segundos para verem o lendário guitarrista de perto.

O relógio bateu 20h, mas foi somente depois de dois minutos — que, para os fãs, pareceu uma eternidade — que a banda começou a entrar ao palco, um por um, o último sendo Slash. Ao reconhecerem a icônica silhueta daquele que é considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos, a plateia vibrou.

A música que abriu o show é a que batiza a turnê, “The River Is Rising”, que foi recebida com empolgação. Além dela, outros destaques do show — de acordo com a reação da plateia — foram “Halo”, “Apocalyptic Love”, “Spirit Love”, “Don’t Damn Me”, “Rocket Man” (cover de Elton John) e “Anastasia”, a música final do show.

Apesar de Slash ser indiscutivelmente a estrela do show, Myles Kennedy & The Conspirators deram aula de virtuosismo e presença de palco, definitivamente um prato cheio para todos aqueles que gostam de música ao vivo, mesmo que não conheçam nenhuma das tracks presentes no setlist. 

Ver Slash tocar ao vivo é uma experiência quase que religiosa. Sua guitarra tem um tom explosivo e, com paixão, ele faz bends durante seus solos e ainda carrega a melodia. 

Não era difícil olhar para os lados e ver o público completamente hipnotizado por sua técnica. Ano após ano, Slash se consagra cada vez mais como uma das figuras mais icônicas não só do rock, mas da música.

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