Lucifer V é o quinto álbum da banda Lucifer, que vem ganhando bastante reconhecimento dentro da cena, com seu som característico e liderado pela vocalista Johanna Sadonis, dona de uma voz cujo reconhecimento é fácil.

Além da frontwoman, a banda é formada por Nicke Andersson Platow na bateria, Linus Björklund e Martin Nordin nas guitarras e Harald Göthblad no baixo, formando um grupo perfeitamente alinhado.

As principais influências da banda são o hard rock dos anos 70, doom e rock oculto. Lucifer V foi descrito como “o melhor da carreira da banda”, e a qualidade é evidente.

O ritmo acelerado é um dos maiores destaques do registro, aliado a riffs de guitarra poderosos e a voz de Sadonis que não deixa nenhuma dúvida de quem é a música.

Em entrevista exclusiva com o Wikimetal, a vocalista explicou que ”morte, amor, perda e luto” foram as principais inspirações do Lucifer para o trabalho, que já se inicia com a boa e rápida “Fallen Angel”, dando o pontapé inicial ao álbum e um spoiler do que está por vir.

Como dito, os riffs de guitarra de Lucifer V são um grande destaque e, nesta faixa, é possível ter uma ideia do que se desenvolverá no restante do álbum. O solo, apesar de curto, é preciso.

Uma introdução pesada e cadenciada ao estilo doom dá sequência ao álbum. Isso rapidamente se altera em “At The Mortuary”, com a sonoridade voltando a algo mais para o hard rock. Ela é um dos grandes destaques do registro, com um refrão melódico e bem executado.Na metade da faixa, o ritmo se desacelera, e a música ganha uma outra face, quase como se fossem duas partes distintas.

“Riding Reaper” foi escrita por Sadonis e o guitarrista Linus Björklund e, nas palavras da vocalista, traz uma “imagem clássica da morte”. É um ponto alto do registro, novamente, com um bom riff de guitarra e um grande solo.

O ritmo mais acelerado que o álbum levava diminui em “Slow Dance In A Crypt”, sendo este um dos únicos momentos mais “tranquilos” de Lucifer V, mas ainda assim, potente. A música é uma bela balada, com a voz de Sadonis suave em alguns momentos e mais pesada em outros.

A faixa ganhou um videoclipe conceitual, sendo esta a segunda parte, que se inicia em “At The Mortuary”. A vocalista explicou que queria expressar como era perder alguém muito amado. “É claro, você sabe que ele nunca mais voltará. Mas nesta música eu sonho com isso.”

Depois de “A Coffin Has No Silver Lining” vem “Maculate Heart”.  Seu início engana aqueles que pensam que essa será mais uma balada acústica. A bateria potente vem em seguida, com todos os instrumentos perfeitamente alinhados.

Em seguida, “The Dead Don’t Speak” mostra-se como outro ponto alto de Lucifer V, com uma melodia recheada e o melhor solo de guitarra do registro. Potência é o que descreve a faixa.

“Strange Sister”, antecipa “Nothing Left To Lose But My Life” e o álbum se encaminha para a sua última faixa. Ela tem uma ótima linha de baixo, muito presente na faixa, impactando-a diretamente. Com um som de sirene misturado com o instrumental, a música se encerra, até que o som fique sozinho.

É possível ver a evolução do Lucifer em Lucifer V. Apesar de ter algumas músicas melhores que outras, ele é um bom álbum, com nenhuma faixa ruim. Este registro entra para a carreira da banda como um grande destaque.

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