Marcus D’ Angelo, do Claustrofobia, relembrou a experiência de abrir o último show do Slayer em São Paulo, em 2019, em participação no quadro The Wikimetal Happy Hour desta semana.

A turnê de despedida dos gigantes do thrash metal passou pelo Brasil em outubro daquele ano, com a despedida em São Paulo, no Espaço das Américas, às vésperas do adeus no palco Sunset do Rock In Rio. Claustrofobia já estava confirmado para tocar no mesmo palco do Slayer no festival, mas a experiência de ser ato de abertura foi completamente diferente.

Na conversa com Nando Machado, o vocalista reconheceu que essa oportunidade única foi resultado do “trabalho de uma galera que deu certo, foi honesto” para preencher os requisitos para a vaga, com forte apoio dos fãs.

“Vou te falar, a gente já tocou com várias bandas, a maioria sempre dá problema esse bagulho de abertura de banda grande. Não só problema porque os caras são c****, também, mas porque acontece muita coisa, o show é dos caras”, contou D’Angelo. “Mas foi a coisa mais tranquila que eu já vi na vida, eles tinham uma mesa de som só pra nós, os roadies falaram ‘vou puxar um pouquinho a batera para trás para ajudar vocês’, nós nem pedimos”.

Com esse clima de colaboração e sem estrelismos, o resultado do show só poderia ser incrível. “Cara, eu estava muito nervoso, esse show foi f**a”, continuou. “[Slayer] tem uma puta carreira, parabéns mesmo, não deixaram nunca cair e terminaram lá em cima, bonito. Inspirador. Achei que na vida esse sonho eu não ia realizar”

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