O Black Sabbath passou por algumas mudanças de lineup durante a década de 1980 e uma delas teve Glenn Hughes como seu vocalista. O músico, que na década anterior havia sido vocalista e baixista do Deep Purple, cantou em Seventh Star, décimo segundo álbum do grupo, lançado em 1986.
Glenn falou sobre a sua curta passagem pelo Sabbath durante recente participação no podcast In The Trenches With Ryan Roxie (via Blabbermouth) e por lá confessou que não queria ter feito parte do grupo.
“Tony [Iommi] ia fazer um álbum solo em 1985. Eu, meu querido amigo Ronnie James Dio e Rob Halford iríamos cantar algumas músicas. Fui o primeiro cara a ir ao Cherokee Studios, [localizado] em Hollywood para fazer algumas músicas com Tony. Eu escrevi e cantei algumas músicas na primeira noite. Então, ele me pediu para voltar no dia seguinte e continuou indo e indo, até que acabei sendo o único cantor naquele álbum solo”, declarou Glenn, que passava por um momento conturbado em sua vida, como relatou na sequência.
“Na última música, Don Arden, – o pai de Sharon [Osbourne] – que estava comandando Tony na época, sugeriu , em conjunto com a Warner Brothers, que deveríamos chamar o álbum de ‘Black Sabbath feat. Tony Iommi’. Então não era mais um álbum do Tony Iommi; era um álbum do Black Sabbath chamado Seventh Star. Foi um tempo para mim em que eu estava mudando meu estilo de vida. Então, foi um momento difícil para mim”.
No fim, Glenn disse que ser integrante do Sabbath não era algo que ele queria fazer, mas que gostou de trabalhar ao lado do “maior criador de riffs da história”. “Estar no Black Sabbath não era algo que eu queria fazer. Eu estava tentando ajudar Tony, fazendo seu álbum solo. Mas eu gostei de trabalhar com Tony. Eu fiz três álbuns com Tony. Então, que isso continue”.
Seventh Star foi lançado em janeiro de 1986 e foi gravado por Glenn Hughes (vocal), Tony Iommi (guitarra), Dave Spitz (baixo), Eric Singer (bateria) e Geoff Nicholls (teclado).
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