Gilby Clarke comentou os bastidores do convite para tocar com Guns N’ Roses na indução do grupo ao Rock & Roll Hall Of Fame, em 2012, apesar de não ter sido adicionado como integrante da banda na honraria.

O guitarrista contou ao programa Hangin’ & Bangin’: Artists On Lockdown que descobriu da indução da banda por meio de Matt Sorum, ex-baterista, e estranhou não estar incluído. “Eu não fui introduzido com o resto do grupo, e Matt e Dizzy [Reed] foram, ao lado dos integrantes originais. Achei que era um pouco estranho”, observou (via Blabbermouth). “Não achava que eles iam tocar, nem nada do tipo”.

Na época, surgiram rumores de uma possível reunião da formação original da banda para o show na noite da indução, mas Axl Rose desistiu e Izzy Stradlin não aceitou. “Dois dias antes do show, Duff [McKagan] me liga e diz, ‘Ei, nós vamos tocar’. E respondi, ‘Ah, bem, se divirtam. Quem vai tocar?’”, relembrou. Após o convite do baixista, Clarke viajou para Cleveland na véspera. Com Myles Kennedy nos vocais, o grupo só teve tempo de ensaiar na madrugada da apresentação.

Clarke entrou no Guns N’ Roses como substituto de Stradlin, em 1991, no meio da turnê Use Your Illusion. Depois do estranhamento inicial por não estar incluído no Rock & Roll Hall Of Fame, o guitarrista percebeu que vários integrantes importantes de bandas introduzidas também ficaram de fora sem explicação aparente. “Para ser honesto, eu só fiz o show porque Duff me pediu. Ele é meu amigo, Slash é meu amigo. Fiz apenas por isso. Sinceramente, nem pensei sobre o resto”, explicou.

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