Fernanda Lira, vocalista e baixista do Crypta, é conhecida pela voz gutural no thrash e death metal, mas também já surpreendeu cantando jazz e sempre mostra ensaios ao som de outros estilos nas redes sociais. 

Durante conversa com Nando Machado no The Wikimetal Happy Hour, na qual conversou sobre o lançamento do álbum Echoes of The Soul, a musicista também falou do amor por artistas que muita gente nem deve imaginar. 

“Eu faço questão de falar: tenho uma tatuagem da Amy Winehouse, tenho uma tatuagem da Beyoncé, sim, senhor”, contou. “Inclusive, às vezes o pessoal fala, ‘Ah, essa mina é poser’, é uma besteira. O povo confunde as coisas”. 

Questionada se já pensou em algum empreendimento musical fora do reino do metal, Fernanda confirmou. “Já pensei sim, porque fora do metal gosto muito de blues, que é minha segunda paixão, principalmente blues bem oldschool e raíz. Gosto muito de soul também, minhas vocalistas favoritas tem a ver com soul: R&B, jazz, blues”, disse ao citar Etta James, Aretha Franklin, Nina Simone e Dinah Washington como grandes influências. 

“Então tenho muita vontade, adoro cantar limpo, tenho muita vontade de ter um projeto paralelo cantando um soul, um blues, um funk meio Aretha ali com minha voz limpa, mas preciso de tempo”, continuou. 

Apesar de ter uma postura sem preconceitos musicais atualmente, Fernanda Lira confessa que nem sempre foi assim. “Eu já fui headbanger true, inclusive eu odiava a Amy Winehouse antes da morte dela, vai saber o porquê”, revelou. “Eu entendo de onde vem isso, mas sinto outras necessidades mesmo, principalmente pelo lance da voz”. 

Assista ao trecho abaixo e o papo completo aqui

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