Em celebração ao Dia Internacional das Mulheres, a vocalista Alissa White-Gluz, do Arch Enemy, escreveu para a Kerrang! sobre o espaço que as mulheres ocupam no metal e defendeu sua permanência enquanto protagonistas na música e não apenas “musas”.

Em seu texto, Alissa abordou questões como o reconhecimento das mulheres apenas por sua beleza e o estereótipo machista de que o gênero feminino seria, de alguma forma, inferior em “inteligência, talento ou habilidades”. Confira na íntegra:

“A besta é temida, a beleza é reverenciada. Esses são dois lados opostos de uma balança que paira sobre um fulcro de percepção; características mutuamente exclusivas – ou isso é o que pensamos. O mundo do metal está provando o quanto é possível ser a bela e a fera simultaneamente e eu me sinto honrada em estar no meio de tantas mulheres inspiradoras na nossa comunidade.”

“Neste Dia Internacional das Mulheres, nós estamos focando em acabar com o preconceito: esmagar a ideia de que o gênero de alguém tenha qualquer correlação com sua inteligência, talento ou habilidades.”

“Somos uma espécie comunitária, nós prosperamos em rebanhos, nossa visão é nosso sentido primário, então não é de se surpreender que julguemos os outros – conscientemente ou não – baseados em sua aparência exterior. As mulheres têm sido as musas de muitos artistas há muito tempo, mas nós também somos artistas. As mulheres frequentemente definem a beleza cultural, mas também somos embaixadoras da cultura.”

“Todas nós conhecemos mulheres poderosas, compassivas, inteligentes, divertidas e experientes que merecem reconhecimento especial hoje, então vamos celebrar essa quebra do teto de vidro e um futuro de oportunidades iguais onde uma pessoa é definida porque quem ela é e não pelo rótulo social em que se encontram.”

“Chapéus para baixo e chifres para cima, vocês todas!”

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