Black Sabbath se prepara para o tão aguardado show de despedida que acontece neste sábado, dia 5 de julho no Villa Park em Birmingham, no Reino Unido.
Intitulado Back To The Beginning, o último show da maior banda de heavy metal reunirá os quatro membros originais da banda – O vocalista Ozzy Osbourne, o baixista Geezer Butler, o guitarrista Tony Iommi e o baterista Bill Ward – para tocar pela primeira e última vez em 20 anos.
Além do grupo, o lineup do festival conta com gigantes do rock e do metal como Metallica, Guns N’ Roses, Tool, Slayer, Alice In Chains, Pantera, Gojira, Halestorm, Lamb of God, Anthrax, Mastodon, Rival Sons, além de outras bandas já confirmadas.
Apesar do grande número de artistas no festival, sentimos falta de algumas participações que fariam muito sentido nessa celebração. Wikimetal listou alguns nomes do rock e metal que deveria estar no Back To The Beginning.
Rob Halford (Judas Priest)
Judas Priest é uma das únicas bandas veteranas de metal que não se apresentará no show de despedida do Black Sabbath. Em entrevista à Metal Hammer, o Rob Halford explicou que a banda está comprometida em tocar no show de 60º aniversário do Scorpions, que acontecerá em Hannover em 5 de julho: “Eu não fazia ideia do que estava acontecendo!”
Deep Purple
Outro conterrâneo do Black Sabbath que está de fora e que sentimos falta é o Deep Purple. Principalmente Ian Gillan, que cantou no emblemático disco Born Again, do Back Sabbath. Ian nunca escondeu sua insatisfação com o álbum, mas seria interessante ver ele se apresentando com os ex-colegas de banda novamente. Outro integrante do Deep Purple que tem ligação com o evento, é tecladista Don Airey, que criou a introdução icônica da faixa “Mr. Crowley”, do Ozzy.
Iron Maiden
Muitos sentiram falta dos, também britânicos, Iron Maiden. Uma banda desse porte faz falta nessa reunião de ícones. Bruce Dickinson gravou um cover da música “Sabbath Bloody Sabbath” do Black Sabbath, para o álbum tributo Nativity in Black, de 1994. Mas vale lembrar que Dickinson é persona non grata, devido sua relação conturbada com Sharon Osbourne, que teve início no famoso episódio no Ozzfest de 2005. Sharon acusou Bruce Dickinson de desrespeito e inveja de Ozzy, alegando que ele fez comentários depreciativos sobre a relevância do artista e do reality show “The Osbournes”.
Paul McCartney
Ozzy Osbourne sempre declarou seu amor aos Beatles. Durante o novo episódio do programa Ozzy Speaks, o Príncipe das Trevas revelou que adoraria fazer um dueto com Paul McCartney. Definitivamente, um dueto desse seria algo marcante nesse show de despedida do Ozzy dos palcos.
Megadeth
Mais uma banda icônica do heavy metal que não está no lineup. Megadeth faria muito sentido nessa celebração, e poderiam cantar “Paranoid” do Black Sabbath. A versão foi gravada para o álbum tributo Nativity in Black e também foi incluída no EP Hidden Treasures. Segundo o guitarrista Marty Friedman [via Whiplash], a gravação do cover foi um desafio para o Megadeth, pois eles acharam difícil escolher uma música do Black Sabbath e quase desistiram.
Max Cavalera
Sepultura também fez um cover do Black Sabbath para o álbum tributo Nativity in Black, em 1994. A banda gravou uma versão de “Symptom of the Universe”. Além disso, Max Cavalera tem uma grande história com Ozzy Osbourne. Em entrevista à Metal Hammer, Max revelou que foram Ozzy Osbourne e sua mulher quem o encorajaram a continuar com a música, após sua saída do Sepultura, em 1996, que o fez entrar em uma depressão que perdurou por 6 meses.
Vinny Appice
Vinny Appice foi o baterista do Black Sabbath na fase de DIO, tocando no álbuns Mob Rules (1981), Live Evil (1982) e Dehumanizer (1992). Em uma entrevista recente com o Meltdown, o ex-baterista do Black Sabbath, revelou que a banda não o convidou a tocar no show de despedida.
Glenn Hughes e Eric Singer
O baterista Eric Singer, bem como o vocalista Gleen Hughes estiveram junto no Black Sabbath – apesar de Glenn já declara que não queria ter feito parte da banda. Os dois gravaram o álbum Seventh Star, em 1986, e excursionaram com a banda para a promoção do disco. Para os fãs mais saudosistas, seria interessante uma participação de Eric Singer e Gleen Hughes em algum momento do show para tocar músicas desse disco, afinal, em um show de despedida o ideal seria revisitar toda a história da banda – mesmo que seja uma fase fora do padrão Black Sabbath.
Brad Wilk
Para quem não sabe, Brad Wilk, baterista do Rage Against the Machine, tocou bateria no álbum 13 do Black Sabbath, lançado em 2013. Na ocasião, por divergências contratuais, não houve acordo com o baterista Bill Ward, que foi substituído pelo Brad Wilk (Rage Against The Machine) na gravação do álbum, e pelo Tommy Clufetos na turnê de despedida da banda. Ao lado do companheiro de banda, Tom Morello, Brad Wilk seria uma ótima adição ao evento, para tocar alguma faixa na bateria – talvez “God Is Dead?”.
Tony Martin
Se fosse para revisitar toda a história e carreira de Black Sabbath, então Tony Martin deveria ser convidado. Tony é o segundo vocalista com mais tempo na banda, depois de Ozzy Osbourne, gravando cinco álbum de estúdio com a banda: The Eternal Idol (1987), Headless Cross (1989), Tyr (1990), Cross Purposes (1994) e Forbidden (1995). Tony tem um grande repertório para escolher qual música iria apresentar.
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