Desde a última passagem do Underoath no Brasil muita coisa mudou. Integrantes foram e voltaram, e, mesmo passando um bom tempo em hiato, a banda ganhou inúmeros novos fãs por aqui e pelo mundo todo. Por aqui, muitos desses novos fãs se misturaram com os mais antigos no último sábado, 27, e lotaram o Vip Station, na zona sul de São Paulo.

A tarefa de subir primeiro ao palco ficou para o Glória. A banda aproveitou a oportunidade para apresentar suas duas últimas novidades, “Convencer” e “Coração Codificado”, que estarão presentes no próximo álbum da banda, ainda sem data de lançamento definida. Sem deixar de fora, é claro, grandes sucessos como “Horizontes” – faixa que contou com a participação de Lucas Silveira (Fresno), que cantou sua parte ao vivo para a felicidade dos fãs ali presentes -, “Vai Pagar Caro Por Me Conhecer” e “Minha Paz”.

O Underoath subiu ao palco e com “Take a Breath”, presente em seu disco mais recente, Voyeurist (2022), se reencontrou com seus fãs paulistas, mas foi com a segunda faixa escolhida pela banda norte-americana que fez o Vip Station literalmente tremer.

“Maybe we, why don’t we, 
Sit right here for half an hour?
We’ll speak of what a waste I am 
And how we missed your beat again”

Um dos maiores sucessos da banda, “Writing on the Walls”, fez com que Aaron Gillespie (Baterista e Vocalista), Spencer Chamberlain (Guitarrista e Vocalista), James Smith (Guitarrista), Grant Brandell (Baixista), Tim McTague (Guitarrista) e Christopher Dudley (Tecladista) pudessem enxergar e sentir o clima que os acompanharia até o final do show. Com a grande roda que se abriu no meio da pista, fãs pulando sem parar e cantando tão alto quanto a própria banda.

Misturando todos seus discos em uma setlist que viaja entre as diferentes eras da banda, era possível enxergar a alegria e surpresa de alguns integrantes vendo como o público pulsava e ecoava cada canção escolhida pelo Underoath. Enquanto estava em hiato, a banda ganhou fãs pelo mundo, com o revival que tem afetado grandes nomes da cena, o Underoath ganhou reconhecimento por ser um dos maiores nomes do Post-Hardcore.

Com um dos seus maiores clássicos, “A Boy Brushed Red Living in Black and White”, a banda se despediu do Brasil, deixando os fãs ansiosos pela próxima oportunidade de revisitar tantas músicas que carregam tatuadas na pele, esperando que não demore tanto para que isso aconteça.

Confira as fotos da nossa fotógrafa Marcela Lorenzetti:

Tags: