Nome gringo e alma brasileira! O Soulfly é nosso.

Daniel Dystyler: Começando esse Orgulho Nacional, e a gente não vai falar muito, a gente vai direto pro Via Marques com o Nando Machado fazendo a cobertura de um dos maiores Orgulhos Nacionais que existem, a cobertura do show do Soulfly. É ou não é, Nando, foi demais, né?

Nando Machado: Foi demais, foi demais. Casa lotada, sold out, quase duas mil pessoas ensandecidas, senhor Max Cavalera emocionado, vocês vão ver aí como ele tava feliz.

NM: Estou aqui Nando Machado numa mega cobertura, wikicobertura. Estou sozinho, sem meus dois companheiros de Wikimetal. Estou aqui no show do Corjos e daqui a pouco Soulfly no Via Marques, essa nova casa de São Paulo. O Corjos está destruindo tudo aqui, a casa está lotada, um monte de gente lá fora ainda pra entrar e o corjos está quebrando tudo. Daqui a pouco o senhor Max Cavalera sobe no palco com a grande Soulfly. Essa noite promete, noite especial aqui, 25 de fevereiro de 2012. A galera gritando “Soulfly” aqui no Via Marques. Da primeira vez em 14 anos os caras voltam pro Brasil. Senhor Max Cavalera esteve no Brasil ano passado com o Cavalera Conspiracy abrindo show do Iron Maiden. Mas realmente há uma grande expectativa pra ver essa lenda, maior nome do metal brasileiro em todos os tempos, senhor Max Cavalera. Deixa eu falar com o meu amigo Marcão. Marcão! Estamos aqui no Wikimetal!

Marcão: Fala Spaghetti.

NM: Me fala uma coisa.

M: Fala, fala.

NM: Quantos anos de Lobotomia?

M: 25 anos de Lobotomia!

NM: Depois de 25 anos de Lobotomia você estava com uma nova banda, é isso?

M: Agora estamos montando a nova banda aí, os integrantes do Lobotomia com o batera do Ratos. Grande Spaghetti que está aqui na nossa frente.

NM: Grande Spaghetti! Há quanto tempo eu não te vejo Spaghetti.

Spaghetti: E aí, mano? Beleza, tranquilo, tudo certo?

NM: E aí, a banda nova, Foice, como é que está?

S: Estou agora no Foice aí, velho, e daqui pra frente só alegria. O som pesado na orelha e já era.

NM: Está aí o Spaghetti, fazendo o Foice. E me diz uma coisa, qual é a expectativa pra você ver o senhor vovô Max Cavalera no palco mais uma vez, quebrando tudo?

M: Mano, esse cara faz parte na nossa família, ele é primo do Spaghetti.

S: Morou na minha casa, eu morei na casa dele, está certo? E é o seguinte, ele garante que vai destruir aí. Está com o problema facial mas…

NM: Ah, isso aí ele vai tirar de letra! Eu diria que o Max é o maior nome do metal brasileiro de todos os tempos, você concorda?

M: Do mundo! Do mundo! Todo mundo ama ele no mundo inteiro. Eu já fui com o Lobotomia lá pra Europa. Todo mundo ama o Max, o Max é o crust, é o demônio!

NM: Subiu no palco! Senhor Max Cavalera! Impressionante. Impressionante o que o Senhor Max Cavalera provoca nos head bangers brasileiros. Impressionante.

Max: Chegou a hora que tava todo mundo esperando. Vamos detonar essa porra!

NM: A primeira do Sepultura aqui. Sensacional! É de arrepiar, como diz o meu amigo Rafael Masini! Ouve isso galera!

Momento Histórico! Momento Histórico! Max Cavalera tocando os clássicos, Sepultura com a banda Soulfly! Momento emocionante do show! Max Cavalera apresenta seu filho Zyon. Grande batera, o Zyon deve estar com uns… 22 anos no máximo. Foram montados vários instrumentos percussivos no palco. Uns tons, uns surdos. Vai rolar um momento pancadaria agora. Impressionante. A galera com máquina fotográfica tirando foto do Max, muito legal esse clima, realmente. Expectativa enorme dos head bangers brasileiros em ver mais uma vez o senhor Max Cavalera no Brasil. Sempre bem-vindo, Max! Sempre muito bem-vindo! A casa estrumbada, lotada até a boca. Muito legal essa casa nova abrindo as portas para o metal no Brasil.

Momento histórico, momento histórico! Max Cavalera chama ao palco seu irmão, o grande Igor Cavalera. Galera vai ao delírio! O filho e agora o irmão. Troops of Doom!

Vocês não tem ideia do que tá acontecendo na pista. Arise, agora. Demais! Tá demais.
E aí, Marcão! Qual é a importância de Max Cavalera para a música brasileira?

M: Não é nem pra música brasileira, é pra música do planeta Terra. É a trilha sonora do fim do mundo.

NM: É destruição total, é caos. É o fim do mundo!

M: É, total. Não tem nenhuma banda.

NM: O Max realmente tem um carisma inacreditável, né?

M: Eu espero que ele viva mais 100 anos.

NM: É isso aí, a gente também torce muito pro Max Cavalera. Que ele continue quebrando tudo sempre. Família Cavalera no palco! Richie, Igor, Zyon e Max Cavalera!

Agora fudeu.

Vou aproveitar e falar com a galera que viu esse show histórico do Soulfly. Vou falar com o meu amigo Marcos Hermes, grande fotógrafo. Marcos Hermes, qual é a importância de ver o senhor Max Cavalera de volta ao Brasil? 

Marcos Hermes: Show histórico né. Show histórico porque além do cara ter ficado tanto tempo sem vir ao Brasil, o repertório foi sensacional, botou a família no palco, isso aí foi realmente emocionante, foi muito foda.

NM: Muito legal, concordo com você. E Edgar! Você estava no primeiro show do Sepultura em São Paulo, na zona leste. Num lugar chamado Heavy Metal. Com Overdose, na época do Bestial Devastation. O que você acha de ver Max Cavalera de volta, em 2012, de volta a São Paulo?

Edgar: Eu achei o Max com o carisma que ele tinha em 1986, entendeu? E achei o ponto alto quando o Igor tocou…

NM: Troops of Doom?

E: Doom. E aí mostrou a química que os irmãos têm. Mas o show de 86, com Jairo na guitarra, foi fenomenal.

NM: Eu acho que foi o único show do Sepultura com o Jairo T. na guitarra, até hoje né? Porque depois entrou o Andreas. Em São Paulo, em São Paulo.

E: É, em São Paulo. Logo depois entrou o Andreas, que a gente assistiu. Da primeira vez com o Ratos e na segunda vez com só Sepultura.

NM: Muito legal. Vamos ver se a gente fala com mais alguém. Beleza?

Ricardo Batalha: Opa, tranquilo?

NM: Parabéns pelo Maloik . Qual a importância de ver senhor Max Cavalera de volta ao Brasil? Fala com o Wikimetal aqui rapidinho.

RB: É o que eu tava comentando aqui com o meu camarada. Meu, ele é o cara. Ele foi o primeiro sangue nos olho do Brasil. Foi o cara que construiu, que mostrou a gente aqui pro mundo e mostrou que existis guitarra distorcida no nosso país, né cara. Foi legal porque saciou os fãs de Sepultura, que acompanham o Sepultura até hoje e acompanham o Max no Soulfly. E é isso aí, foi o que ele disse lá. Foi um dia muito especial pro metal nacional, hoje.

NM: Fala um pouco do Maloik.

RB: O programa é na verdade uma idealização do meu primo, do Roger. E eu to lá pra ajudar nesse lance do programa mesmo.

NM: De head banger pra head banger.

RB: De head banger pra head banger, é isso aí cara.

NM: Todos nós head bangers ficamos honrados e felizes de ter um espaço como esse, meu grande amigo Ricardo Batalha. E porra, vocês também por tabela, tamo junto, conte com o Wikimetal pra divulgar sempre o Maloik.

Brigado, mano.

NM: Valeu, brother. Nosso querido amigo aqui, camisa do Sepultura, calça igual a do Max, das antigas.

X: Foi em homenagem cara! Foi em homenagem essa camisa do Believe the Remains. Da primeira tour do Sepultura fora do Brasil que foi com o Sotão na…

NM: Na Europa toda, né? Os caras fizeram, né? Que ficaram não sei quantos dias sem tomar banho, aquelas ledas.

X: É isso, aí.

NM: Valeu brother. Eu vou falar com o meu grande amigo, senhor Guilherme Martin, o drum tech do Igor Cavalera há muito anos. Você que é drum tech Fo Igor Cavalera até hoje e tava trabalhando aqui no show do Soulfly, qual é a importância do senhor Max Cavalera voltar a tocar em São Paulo com a sua banda Soulfly?

Guilherme Martin: Cara, não existe. Tem poucas pessoas no mundo do rock que conseguem fazer a mesma coisa. E o Max é uma delas.

NM: Eu concordo com você. Eu acho que o Max tem alguma coisa especial, quando ele sobe no palco as pessoas deliram e é assim desde 1986, é um dos maiores nomes do heavy metal no mundo, né.

GM: Está no Hall of Fame do heavy metal. Eles inventaram um jeito de tocar. As pessoas imitam o que eles fazem. E não conseguem copiar. É Brasil, eu participei dessa história toda, valeu.

NM: Sensacional, sensacional. Guilherme Martin, meu amigo há mais de 25 anos! Vou até pagar uma cerveja.

GM: Por favor, duas cervejas!

Daniel Dystyler: Bom, esse foi Nando Machado diretamente do Via Marques no show do Soulfly. Muito boa cobertura, deu vontade né, Rafinha? Uma pena que a gente não pode ir.

Rafael Masini: Fico feliz do Nando ter feito essa cobertura mas eu queria estar lá também. Muito bacana.

Ouça o episódio completo:

Clique aqui para conhecer mais a banda Soulfly.

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