Nesta quarta-feira, 08, a Rússia solicitou que Roger Waters participasse de reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Na ocasião, o músico falaria sobre suas preocupações em relação ao fornecimento de armas à Ucrânia realizado por países ocidentais.

Em entrevista à Rolling Stone em 2022, Roger havia revelado que a invasão na Ucrânia é de responsabilidade da OTAN, e que ele estaria em “uma lista de assassinatos apoiada pelo governo ucraniano” devido a suas opiniões.

“Podemos dizer que esta guerra começou em 2008. Esta guerra é basicamente sobre a ação e reação da OTAN de se alastrar até a fronteira russa, o que ela prometeu não fazer quando Mikhail Gorbachev, último líder soviético, negociou a retirada da União Soviética de todo o Leste Europeu”.

“Posso viver comigo mesmo e ir dormir à noite sabendo que a história que está sendo vendida pela mídia ocidental é propaganda, e não é a verdade. Eu sei a verdade. E tenho certeza de que estou certo sobre isso”.

Além disso, ainda no ano passado, o ex-Pink Floyd chegou a publicar uma carta aberta pedindo à Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia, que se rendesse. “Se por apoio à Ucrânia você quer dizer que o Ocidente continua a fornecer armas aos exércitos do governo de Kiev, temo que você esteja tragicamente enganada. Jogar combustível, na forma de armamento, em um tiroteio… não vai adiantar”.

O pedido feito por Moscou para Waters foi visto como motivo de zombaria para alguns diplomatas. “Vamos ver o que ele vai dizer. Ele tem uma posição e você a ouvirá amanhã. Talvez ele cante para nós também”, disse Vassily Nebenzia, embaixador russo, segundo a Reuters. Já uma fonte anônima comentou: “A diplomacia russa costumava ser séria. O que vem depois? Mr. Bean?”.

Na última segunda-feira, 06, Polly Samson, esposa de David Gilmour, usou o Twitter para acusar Roger Waters de ser antissemista e defensor de Putin.

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