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Viper, a banda que empolga gerações, emocionou na Virada Cultural 2015″

por Juliana Regina de Oliveira Torres

Uma tarde ensolarada e um evento gratuito no coração da maior metrópole do país. Esse foi o cenário perfeito para receber uma lenda do Metal nacional, e um dos ícones do bom e velho rock n’ roll paulistano, a banda Viper, que agitou a tarde do domingo, 21, na Virada Cultural 2015. O show reuniu cerca de 600 headbangers em frente ao palco instalado entre as avenidas Ipiranga e Rio Branco, como destacou o vocalista, Andre Matos, o berço da banda.

O que o público recebeu foi um Viper mais maduro e seguro do que nunca, tocando seus maiores sucessos sem grandes pretensões, mas fazendo o que foi, sem dúvida, uma das melhores apresentações da banda nos últimos anos. O baterista Guilherme Martin foi o primeiro a subir ao palco já sob os gritos de “olê olê Viper Viper”, em seguida, os guitarristas Hugo Mariutti e Felipe Machado, acompanhados pelo baixista Pit Passarell abriram o caminho para Andre Matos completar a banda e a animação do público, que esperava ansioso pelos clássicos.

Ali existe muito mais do que um grupo de ótimos músicos, mas uma parceria que deu muito certo e permanece cultivando uma legião de fãs”

Com a potência e afinação impecáveis que se tornaram sua marca ao longo dos anos, Matos puxou Knights of Destruction, e foi acompanhado de forma enérgica e com a excelência típica de cada um dos instrumentistas. Para dar continuidade, convidou ao palco o vocalista Ricardo Bocci, que fez parte da banda entre os anos de 2004 e 2009, para cantar as ótimas Nightmare, At last Chance e Wings of the Evil. Bocci mostrou que continua dando conta do recado muito bem e foi responsável pelo toque nostálgico do show, completado com a participação de Val Santos e Nando Machado, lembrando que ali, existe muito mais do que um grupo de ótimos músicos, mas uma parceria que deu muito certo e permanece cultivando uma legião de fãs.

Sob aplausos e gritos empolgados, Andre Matos reassumiu os vocais para To live again, Cry for the Edge, Prelude to Oblivion e Living for the Night, cantada em meio ao público, passando o bastão para Pit Passarell em uma execução brilhante de Rebel Maniac, que além da cara da banda, tem a digital do próprio Pit. Após a apresentação memorável, a banda encerrou o show ao som de H.R e sua tradicional versão de We Will Rock You do Queen, cantada em coro por todos os integrantes.

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