As Olimpíadas de Paris 2024 terminam no próximo domingo, 11, às 16h, no horário de Brasília, com uma celebração que contará com Red Hot Chili Peppers.
Segundo a revista Variety, a cerimônia ainda contará com Billie Elish e Snoop Dogg. A escolha dos artistas foi baseada na representatividade da música de Los Angeles, Califórnia, onde acontecerá a próxima edição dos jogos, em 2028.
Ainda de acordo com a publicação, as apresentações contarão com trechos pré-gravados e tomadas ao vivo para que cada um dos artistas apresenta um pedaço da cidade.
Além das apresentações musicais, o ator Tom Cruise participará do evento realizando um rapel do topo do Stade de France segurando a bandeira olímpica.
Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), também haverá uma apresentação do diretor artístico francês Thomas Jolly, responsável pela abertura dos Jogos, que irá mostrar a história do evento.
Como assistir o encerramento das Olimpíadas
Assim como a transmissão dos Jogos, o encerramento terá transmissão da TV Globo, no canal fechado Sportv e na Cazé TV, disponível no YouTube e na Twitch.
Abertura da Olimpíada
A cerimônia de abertura contou com a banda francesa Gojira, marcando a primeira vez de uma banda de metal do evento. Veja aqui algumas fotos da apresentação.
Após a apresentação, o grupo foi acusado de exaltação ao satanismo. A acusação partiu de um grupo de conservadores e religiosos que acharam que a apresentação tinha muito sangue, música pesada e se chocou com a cabeça decapitada de Maria Antonieta.
O grupo apresentou uma versão de “Ah! Ça Ira”, canção tradicional da Revolução Francesa, ao lado da cantora de ópera Marina Viotti (via 89 FM).
Joe Duplantier, guitarrista e vocalista da banda, em entrevista à revista americana Rolling Stone, respondeu às acusações de satanismo: “Não há nada de satânico”, defendeu-se Duplantier. “É a história francesa. É o charme francês, sabe, pessoas decapitadas, vinho tinto e sangue por todo lugar. É romântico, é normal.”
Ainda segundo o músico: “A França é um país que fez uma separação entre o estado e a religião durante a revolução. Isso é algo muito importante, muito caro à fundação da França republicana”, explicou o músico, observando que há até uma palavra para definir isso:
“Nós chamamos isto de ‘laïcité’ (em tradução: laicidade). É quando o estado não é mais religioso e, então, é livre em termos de expressão e simbolismo. Tudo tem a ver com história e fatos. Nós não olhamos muito de perto para o simbolismo em termos de religião.”