Já se perguntou o por quê ainda amamos as músicas que escutamos na adolescência? Mesmo que o tempo tenha passado, elas continuam com um lugar especial no nosso coração e nas nossas playlists.

Há uma explicação psicológica para esse fenômeno chamado nostalgia neural. E é o que a terapeuta e fotógrafa Nikki Roy discutiu recentemente em um reels no Instagram.

A explicação científica

Nikki explica no vídeo que os pesquisadores descobriram que as músicas que ouvimos durante a adolescência se ligam ao nosso cérebro de um jeito diferente de qualquer coisa que escutamos quando adultos.

De acordo com a ciência, o córtex pré-frontal é a área responsável pela tomada de decisão, pensamento crítico, controle de emoções e resolução de problemas. Porém, ele só atinge o desenvolvimento completo aos 25 anos.

Antes disso, o corpo utiliza as amígdalas cerebrais, que estão relacionadas ao processamento de emoções. Dessa forma, faz sentido que músicas, que geram emoções positivas em nós na adolescência, permaneçam com a gente.

Além disso, os hormônios da puberdade podem tornar algumas experiências mais intensas, dentre elas, a de ouvir músicas e se conectar emocionalmente.

A música é uma conexão com nós mesmos

Daniel Levitin, autor do livro This Is Your Brain on Music: The Science of a Human Obsession, relaciona a música que ouvimos ao nosso senso de identidade.

Para o escritor, o que ouvimos na juventude se torna uma maneira de pertencer a um determinado grupo social, já que muitas vezes descobrimos novas músicas e artistas por meio de amigos, indicações de pessoas ou veículos que admiramos ou conteúdos midiáticos que consumimos.

Ao final do reel, Nikki Roy comenta que ouvir as músicas que você gostava quando adolescente é um ótimo mecanismo de conexão consigo mesmo, uma ação simples, que para ela, “nos faz sentir vivos novamente”.

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