Em 25 de agosto de 2015, o Motörhead lançou Bad Magic, seu vigésimo terceiro álbum de estúdio e o último gravado com Lemmy Kilmister. O disco marcou o fim de uma das bandas mais influentes da história do rock.

Das 12 faixas inéditas, destacam-se “Victory or Die”, “Electricity” e “Shoot Out All of Your Lights”, que apresentam os principais elementos do som cru, rápido e pesado que caracterizou a banda na década de 1970. O álbum também contou com participações especiais, como a do guitarrista do Queen, Brian May, em “The Devil”, além de uma versão de “Sympathy For The Devil”, dos Rolling Stones.

Além disso, inclui “Till the End”, que soa quase como uma despedida de Lemmy. Nela, o vocalista reflete sobre sua trajetória, suas escolhas e seu estilo de vida.

Bad Magic é o Motörhead em pleno vapor: pesado, rápido e furioso

Quatro meses após o lançamento, em 28 de dezembro de 2015, Lemmy morreu aos 70 anos em decorrência de um câncer. Com sua morte, o Motörhead chegou oficialmente ao fim, já que, sem ele, não haveria banda.

No dia seguinte ao falecimento do baixista, o baterista Mikkey Dee foi quem divulgou que a banda estava encerrando suas atividades. O músico declarou que não iriam mais realizar shows, lançar álbuns e que Kilmister “vive no coração de todos”

 “O Motörhead acabou, claro. Lemmy era o Motörhead. Mas a banda vive na memória de muitos. Não faremos mais shows ou coisas assim, e não haverá mais álbuns. Mas o nome vive, e Lemmy vive no coração de todos nós”, disse na época.

Anos depois, em outubro de 2023, Dee reforçou essa posição ao afirmar categoricamente que não haverá reuniões ou turnês sob o nome da banda. “Jamais serei parte de tentar colocar o Motörhead como uma banda na estrada, com algum babaca tentando pegar o lugar do Lemmy”, disse.

Em nenhum momento o Motörhead afirmou que Bad Magic seria seu álbum de despedida. Muito pelo contrário: é agressivo, energético e fiel à essência do trio inglês. Foi feito com barulho, fúria, e dignidade. Exatamente do jeito que Lemmy gostaria.

LEIA TAMBÉM: Phil Campbell reflete sobre como é tocar as músicas do Motörhead sem Lemmy

Tags:
Categorias: Notícias

Estudante de Jornalismo e fã de Rock e principalmente Heavy Metal, gosta de nomes como Judas Priest, Black Sabbath e em especial Iron Maiden, banda que já viu 3 vezes, acompanha desde os 12 anos e sonha assistir um show em Londres. Seu primeiro contato com a música pesada veio ao jogar Guitar Hero e de lá nunca mais parou. Sempre gostou de escrever e tem a música como uma de suas paixões. Dentro do meio, tem Steve Harris, Bruce Dickinson, Rob Halford e Ozzy Osbourne como seus ídolos.