Durante uma entrevista ao The Metal Voice, o guitarrista Michael Schenker falou sobre o convite que recebeu na década de 80 para fazer parte da banda de Ozzy Osbourne.

Segundo Schenker, a recusa do convite de Ozzy aconteceu porque ele não teria a liberdade artística para se expressar da forma que gostaria, pois seria apenas um músico contratado.

“Em toda a minha carreira ouça a frase: ‘E se você tivesse se juntado a Ozzy Osbourne’. Bem, ele teria se arrependido, porque eu fiz muitas coisas”, disse Michael na entrevista.

“Eu fiz álbuns instrumentais acústicos, instrumentais elétricos, covers, enfim. São cinquenta anos de carreira, eu fiz tudo que eu queria fazer, então posso relaxar e focar nas coisas que eu mais amo dentro do rock, e é exatamente o que eu faço hoje em dia.”

Schenker disse que quase aceitou a proposta, mas disse que acredita que a partir daquele momento, ele aprendeu a se proteger com convites assim e “acabar fazendo algo que eu não deveria fazer e a qual eu me arrependeria de fazer tempos depois”.

“Pensei na seguinte coisa: ‘Por que você deixou o Europe e o Scorpions? Bem, são por essas mesmas razões que você não deve se juntar a Ozzy Osbourne, Motörhead, Deep Purple, Ian Hunter ou qualquer outra banda que te convide a integrá-la’. Além disso, eu teria que copiar todas as coisas que essas bandas fizeram para que rolasse os seus shows ao vivo, e eu odeio copiar, não seria Michael Schenker se expressando e simplesmente não faria nenhum sentido para o que eu sou”, concluiu.

Atualmente, o músico está com a banda MSG (Michael Schenker Group) e irá lançar seu novo álbum de estúdio, intitulado Universal, no dia 27 de maio via Atomic Fire Records.

Ouça a entrevista completa (e em inglês) logo abaixo.

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