O cantor Marilyn Manson, que nos últimos anos, vem colecionando polêmicas e processos em seu nome, foi condenado em mais um julgamento. Dessa vez, Manson foi ordenado a pagar o valor de quase US$ 327.000 à atriz Evan Rachel Wood. O valor foi destinado a cobrir honorários advocatícios em processo por difamação do músico.
Em Março de 2022, Manson processou a atriz, alegando que ela estava tentando caracterizá-lo como um estuprador e abusador, o que estaria causando problemas para sua carreira. A juíza da suprema corte de Los Angeles Teresa A. Beaudet, rejeitou as alegações feitas pelo cantor, justificando que as acusações, que incluem que ele estuprou, torturou e ameaçou Wood, são protegidas pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Em seu processo, Wood e seus advogados afirmam (via Loudersound): “Durante anos, o requerente Brian Warner (Marilyn Manson) estuprou e torturou a réu Evan Rachel Wood, e ameaçou retaliação caso ela contasse a alguém sobre isso. Warner agora cumpriu essas ameaças ao entrar com o presente processo”. A atriz e o cantor mantiveram um relacionamento durante quatro anos.
Originalmente, Wood gastou em seu processo o montante de US$388,000. No entanto, a partir de acordo com os advogados de Manson, a juíza reduziu parte do valor que deveria ser pago em mais de US$60.000. A juíza argumentou que algumas das horas que Wood estava cobrando, eram “vagas”.
Apesar do processo por difamação feito por Manson ser rejeitado perante a juíza, e do reembolso ordenado, Wood será julgada no dia 1º de maio. Resta ainda uma alegação no processo, onde o músico declara que a atriz conspirou para invadir seu computador e se passar por ele online.
Marilyn Manson coleciona acusações
Além da acusação feita por Wood, o cantor também foi acusado pela atriz Esmé Bianco. Conhecida por seu papel na série Game of Thrones, que o processou por abuso sexual, emocional e fisico, em 2021. No entanto, o advogado da atriz informou que houve um acordo para que ela pudesse seguir em frente com sua vida e sua carreira.
Outra mulher a acusar Manson, foi sua ex-assistente pessoal Ashley Walters, ela afirma que em 2010, em seu primeiro encontro com o cantor, ele tentou prendê-la na cama para beijá-la, mordeu sua orelha, e colocou a mão dela em suas partes íntimas. Falou também, a respeito dos ataques de raiva por parte do músico, em decorrência do uso de drogas, que incluíam violência física. Acrescentou que Manson rotineiramente encorajava, promovia e esperava que ela ‘agradasse’ seus amigos da maneira que eles desejassem, o que resultou na mulher sendo assediada sexualmente por conhecidos dele.
Durante o período de um ano em que Walters trabalhou para Manson, ele também disse a ela, em determinado momento que queria matar mulheres, que havia escapado impune de estuprar mulheres e que tinha a capacidade de “destruir vidas”.
O cantor, e sua equipe jurídica, negam todas as acusações de abuso feitas contra ele.
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