Limp Bizkit vem ao Brasil para show único em dezembro com a LOSERVILLE TOUR. O evento será no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 20 de dezembro – ingressos seguem à venda.
O evento ainda terá shows de YUNGBLUD, 311, Acca Vandal, Riff Raff e Slay Squad. Descubra mais sobre cada um deles em nossa lista. Saiba também quais serão os itens proibidos no dia do show.
O grupo, conhecido por seus shows caóticos e explosivos, deve levantar o público novamente durante sua passagem pelo Brasil. Nesta matéria, vamos relembrar algumas performances icônicas da banda liderada por Fred Durst.
1997 – Pinkpop
A participação no festival holandês aconteceu durante a turnê de Three Dollar Bill, Y’all, álbum de estreia da banda, lançado em julho do mesmo ano. A apresentação ajudou na consolidação do grupo na Europa, uma vez que ainda estava em ascensão.
O show traz um registro cru e mais agressivo do Limp Bizkit, incluindo faixas como “Counterfeit”, “Stuck” e “Nobody Loves Me”. O guitarrista Wes Borland já demonstrava seu visual experimental e peculiar, com a utilização de pinturas corporais e máscaras bizarras. Destaca-se também o cover agressivo de “Faith”, de George Michael.
1999 – Show em telhado nos Estados Unidos
O show marca a transição do Limp Bizkit para o mainstream em 1999, ano de lançamento de Significant Other. O grupo tocou em uma locação inusitada: no telhado de um prédio em Boston, localizado no bairro de Fenway.
A banda havia dado dicas da localização através da rádio WAAF, mas uma estação rival, a WBCN, divulgou o local para a polícia, que chegou ao local. Por conta disso, os integrantes precisaram escapar pela janela de um prédio que pertencia ao vocalista do Ministry, Al Jourgensen.
1999 – Show do Limp Bizkit no Woodstock
Quando se fala em Limp Bizkit, este, com certeza, é o momento mais lembrado. Pode-se considerar disparadamente como o show mais infame da história da banda. A performance ocorreu no segundo dia do festival, em meio a um calor intenso, longa distância entre os palcos, preços abusivos e frustração do público.
“Break Stuff” é frequentemente citada como o estopim do caos. Durst pareceu incentivar ainda mais a raiva da multidão, e com um discurso inflamado, causou a ira da plateia, já extremante incomodada com a desorganização do evento. Ele disse:
“Eles querem nos pedir para pedir a vocês para relaxar um pouco. Eles dizem que muitas pessoas estão se machucando. Não deixem ninguém se machucar, mas eu não acho que vocês deveriam relaxar. Relaxar? Isso é o que Alanis Morissette fez com vocês.”
Após isso, a plateia começou a arrancar pedaços da cerca e tapumes da estrutura, enquanto a banda tocava, resultando em destruição, saques e incidentes violentos. Muitos destes tapumes foram usados para surfar na plateia.
Mais tarde, no mesmo dia, durante a apresentação do Red Hot Chili Peppers, incêndios apareceram. Com pedaços das estruturas quebradas e lixo acumulado – pois o festival tinha poucas lixeiras – o público usou esses elementos como combustível para criar fogueiras, destruindo trailers, banheiros químicos e tendas.
Embora não seja a única causa, considera-se que o show tenha sido o ponto causador do desastre total do festival. Mais bastidores sobre o evento estão presentes no documentário Desastre Total: Woodstock 99, disponível na Netflix.
2001 – Rock im Park
Considerado como um dos melhores registros ao vivo da banda, a performance no festival alemão capturou o Limp Bizkit no auge de sua popularidade. Com o lançamento de Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water (2000), o repertório contou com uma máquina de hits como “Take a Look Around”, “Hot Dog”, “Rollin’ (Air Raid Vehicle)” e “My Way”. Em 2008, teve lançamento oficial como DVD, sob o título de Rock im Park 2001.
2009 – Retorno da formação clássica na Letônia
A apresentação realizada na capital Riga serviu como o show de abertura da turnê Unicorns N’ Rainbows, e marcou o retorno de Borland ao grupo após oito anos de hiato, retornando a icônica formação composta por Fred Durst, Wes Borland, John Otto (bateria), Sam Rivers e DJ Lethal.
A data de 20 de maio daquele ano ainda contou um gosto especial para Lethal, uma vez que o artista nasceu na cidade. Na época, a banda optou por visitar países do leste europeu que ainda não haviam sido incluídos em turnês anteriores, como por exemplo, Bulgária, Estônia e Romênia.
O setlist contou com uma nostalgia completa da era dourada, focando nos hits presentes em Significant Other e Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water. A banda tocou 21 músicas. Results May Vary (2003), gravado com Mike Smith nas guitarras contou apenas com “Eat You Alive” no repertório.
2024 – Limp Bizkit no Lollapalooza Brasil
O show no festival, realizado no Autódromo de Interlagos, em março do ano passado, mostrou uma fase mais madura da banda. Mostrando que a energia de seus clássicos ainda seguia arrebatadora, o grupo se destacou por apresentar um Fred Durst mais “paz e amor” em comparação com sua persona controversa do passado.
Focando na celebração do nu metal, a apresentação provou que o Limp Bizkit tem um público fiel e fervoroso no país, entregando um set raivoso, rebelde e servindo como uma celebração aos anos 2000. Foi considerado como um dos melhores shows da edição em listas e votações especializadas.
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