O empresário de longa data do KISS, Doc McGhee, ofereceu aos fãs uma visão exclusiva e detalhada dos três grandes projetos que definirão o legado da banda. Durante o painel “Future of Kiss”, realizado no evento Kiss Kruise: Land-Locked em Las Vegas, McGhee subiu ao palco acompanhado de Johan Lagerlöf, da Pophouse (empresa que adquiriu o catálogo e imagem da banda por cerca de US$ 300 milhões).
Lagerlöf iniciou a apresentação relembrando a pergunta imponente que a banda lhe fez antes de assinar o acordo: “Você pode nos tornar imortais?”.
Para responder a esse desafio, o painel atualizou os fãs sobre os três pilares fundamentais que a equipe está construindo ativamente.
Avatares muito mais realistas
Primeiramente, Thierry Coup, o diretor criativo do futuro show de avatares, tomou a palavra. Ele fez questão de lembrar aos fãs que a prévia exibida no último show da banda era apenas um “trabalho em andamento”.
Agora, Coup e sua equipe estão “no meio do desenvolvimento dos avatares reais”, um processo que levará cerca de dois anos. Para provar a evolução, ele exibiu artes conceituais atualizadas e desafiou os fãs a diferenciarem uma fotografia real de uma versão avatar de Paul Stanley. Além disso, ele revelou designs de palco impressionantes, prometendo uma experiência visual revolucionária.
A Cinebiografia está buscando atores
Em seguida, o foco mudou para a aguardada cinebiografia da banda. O diretor McG e o produtor Mark Canton discutiram o progresso do filme.
“O KISS é a banda mais emocionante da história do rock and roll. Nós devemos ao [Kiss] Army o filme mais emocionante da história”, declarou o diretor McG.
Atualmente, a produção está concentrada na fase de casting. A equipe busca ativamente atores capazes de recriar a intensidade física e performática da banda no palco. Por enquanto, eles não divulgaram datas de lançamento.
Documentário “sem máscaras” quase pronto
Por fim, o projeto mais próximo de ver a luz do dia é um documentário abrangente sobre a turnê de despedida “End of the Road”. Após a exibição de um trailer, Doc McGhee explicou o objetivo da obra: remover o elemento teatral exagerado (estilo “WWE”) e mostrar as personalidades reais dos músicos.
McGhee observou que, após cinco anos de filmagens, a equipe passou os últimos dois anos editando “milhares de horas” de material. “Vocês verão um lado completamente diferente do KISS”, prometeu o empresário.
Esses três projetos — avatares, filme e documentário — formam o plano mestre para garantir que o KISS continue conquistando novas gerações de fãs indefinidamente.
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