Texto por: Wellington Penilha
O KANONENFIEBER pisa pela primeira vez em solo brasileiro direto no palco do Carioca Club em São Paulo.
A banda alemã de black metal, que tem feito barulho pela Europa com suas letras sombrias e conceito histórico de guerra, finalmente traz seu front destrutivo para os fãs daqui no dia 07 de dezembro. Os ingressos estão à venda no site do Clube do Ingresso.
Se você curte metal extremo com presença de palco feroz e atmosfera pesada, tem bons motivos pra colocar esse show na agenda. A seguir, listamos cinco destaques que prometem marcar essa estreia no Brasil.
1. “Menschenmühle” ao vivo: a brutalidade que arrepiou a Europa
Se tem uma faixa que define o impacto sonoro do Kanonenfieber, é “Menschenmühle”. Baseada em relatos da Primeira Guerra Mundial, a música mistura blast beats insanos, riffs densos e passagens atmosféricas que grudam na mente.
2. A estética de guerra levada ao palco
O Kanonenfieber não sobe no palco só com instrumentos – eles vêm caracterizados. Uniformes inspirados na era da guerra, iluminação sombria em tons verdes e vermelhos e uma presença de palco quase teatral. Não estranhe se você se sentir em meio a uma batalha. A performance é pensada como uma experiência completa, onde som e imagem andam juntos.
3. A aguardada “Der Füsilier” e seu refrão destruidor
Outro destaque certo do setlist é “Der Füsilier”, faixa que ganhou força como hino da banda. O riff principal é puro combustível para o mosh pit, e o refrão é daqueles que ressoam em uníssono entre fãs.
4. Cover de Marduk? É possível – e fica insano
Quem acompanha o Kanonenfieber já flagrou alguns shows em que eles mandam um cover brutal de “Panzer Division Marduk” – uma homenagem à escola sueca do black metal militarizado.
5. A relação intensa com o público: entre o respeito e a fúria
Apesar da temática obscura, o vocalista Noise (sim, esse é o nome do cara) costuma fazer discursos curtos, porém marcantes entre as músicas – lembrando o impacto humano das guerras e pedindo respeito às vítimas, sempre com uma entrega sincera. Ao mesmo tempo, ele comanda o palco com gritos que atravessam a alma. Essa dualidade – brutalidade sonora e humanidade no discurso – é uma das assinaturas do Kanonenfieber ao vivo.
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