Em 03 de setembro de 1990, Judas Priest lançou Painkiller, seu décimo segundo álbum de estúdio. Com o status de ser o disco mais rápido e pesado da discografia dos britânicos, o álbum se tornou um marco na história do heavy metal, sendo amplamente reconhecido como um dos mais influentes do gênero.

“Painkiller” é um hino absoluto do estilo. Sua introdução é marcante e serve como um belo cartão de visitas para o baterista Scott Travis, que substituiu Dave Holland em 1989. Além disso, “Hell Patrol” e “All Guns Blazing” trazem elementos de speed metal, os quais mais tarde serviriam de influência para bandas da cena europeia, como Gamma Ray e Primal Fear.

Sad Wings of Destiny (1976) foi essencial para moldar o som do grupo, com sua mistura de influências do rock e do metal, criando a base para a identidade da banda. Já British Steel (1980), um dos discos mais importantes do metal, consolidou o sucesso comercial do grupo, trazendo faixas icônicas e tornando-o uma referência.

No entanto, o Judas Priest se diferenciou com Painkiller. A agressividade e a precisão deste álbum marcaram uma nova fase, focada em velocidade e técnica. Ele se distancia das experimentações presentes em Turbo (1986) e Ram It Down (1989), estabelecendo um novo padrão de intensidade para o metal.

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Estudante de Jornalismo e fã de Rock e principalmente Heavy Metal, gosta de nomes como Judas Priest, Black Sabbath e em especial Iron Maiden, banda que já viu 3 vezes, acompanha desde os 12 anos e sonha assistir um show em Londres. Seu primeiro contato com a música pesada veio ao jogar Guitar Hero e de lá nunca mais parou. Sempre gostou de escrever e tem a música como uma de suas paixões. Dentro do meio, tem Steve Harris, Bruce Dickinson, Rob Halford e Ozzy Osbourne como seus ídolos.