Jim Morrison, nascido James Douglas Morrison em 8 de dezembro de 1943, consagrou-se como um ícone da sua década ao liderar a banda de rock The Doors. Conhecido não só pelas suas letras poéticas e performances intensas, mas também pela vida pessoal controversa, o vocalista lutou contra o alcoolismo e o uso de drogas, o que contribuiu para sua morte prematura aos 27 anos em 3 de julho de 1971, na cidade de Paris.
Jim Morrison era um homem enigmático e é cultuado até os dias de hoje. Em sua memória, o site Louder selecionou alguns fatos curiosos retirados do livro Jim Morrison: Friends Gathered Together, de Frank Lisciandro. Confira alguns deles.
Asma poderia ter sido causa da morte
Morrison sofria de asma e tomava um medicamento prescrito chamado Marax por inalador. O medicamento posteriormente foi proibido nos Estados Unidos, após a descoberta de que seu uso em conjunto com álcool poderia resultar em morte. Pamela Courson, companheira de longa data de Jim, disse que a asma do cantor “estava de alguma forma ligada ao seu coração. Coração reumático? Talvez. Era o que o médico dizia”.
Jim não teria gravado outro álbum com o The Doors
O The Doors lançou seis discos com Jim Morrison nos vocais, sendo o último L.A. Woman (1971). Mas segundo a artista húngara Eva Gardonyi, que namorou com Jim por um ano, era improvável que o vocalista gravasse algo novo com a banda naquela época. “Ele não estava se dando bem com nenhum deles. E estava profundamente decepcionado com todos eles”, afirma.
Preferia Frank Sinatra ao Led Zeppelin
Questionado sobre o que achava do Led Zeppelin, Morrison respondeu: “Para ser sincero, não ouço rock and roll, então nunca ouvi nada parecido. Normalmente, ouço música clássica, ou Peggy Lee, Frank Sinatra e Elvis Presley.” Seu músico de blues favorito era Jimmy Reed, especialmente a música “Baby What You Want Me to Do”.
Já foi socorrido por freiras
Em 1968, durante a turnê europeia, Morrison se apresentou com o The Doors no show em Amsterdã. Na ocasião, ele engoliu um pedaço de haxixe dado por Bob Hite, vocalista do Canned Heat, e desmaiou. O cantor foi levado às pressas para um hospital administrado por freiras, o que foi uma fonte de constrangimento quando se recuperou. O melhor amigo e confidente de Jim entre 1969 e 1971, Babe Hill, disse que Morrison deve ter pensado que tinha morrido e ido para o céu. “Jim contou uma história engraçada sobre isso porque essas freiras sabiam o que ele tinha feito e por que ele estava lá. Elas estavam lá trocando sua roupa de cama e não lhe dando nenhuma privacidade.”
Jim odiava festas e festivais
Logo depois do show no Hollywood Bowl, em 5 de julho de 1968, Jim passou a noite no Alta Cienega Motel, local que ele sempre gostava de ficar, em frente ao escritório do Doors na La Cienega Blvd. Ele não comparecia a festas ou se hospedava no famoso Chateau Marmont. O gerente do motel, Eddy, o cumprimentava dizendo: “Você se saiu bem esta noite? Você é uma grande estrela? As pessoas gostam de você?”. Jim também não era fã de festivais. De acordo com o assessor de imprensa do The Doors, Leon Barnard, Jim descreveu Woodstock para Tony Thomas, da Canadian Broadcasting, em maio de 1970, como “meio milhão de pessoas chafurdando no limbo”. “Ele não via aquilo como um festival de amor”, disse Leon.
Paixão por seus cachorros
Jim e sua namorada de longa data Pamela Courson tinham um cachorro, Sage. Quando se mudou para Paris em 1971, Morrison enviou dinheiro pela FedEx para o bem-estar do cachorro. Ele era frequentemente fotografado com Sage, como também com outros dois cachorros, chamados Stoner e Thor.
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