The Book of Souls, lançado em 04 de setembro de 2015, completa 10 anos e é o décimo sexto álbum de estúdio do Iron Maiden. Mesmo não sendo um álbum conceitual, fala sobre a alma e a prominência da mortalidade. A capa do disco mostra o mascote Eddie com uma temática dos povos Maias, ilustrada por Mark Wilkinson.
Gravado no estúdio Guillaume Tell, em Paris, The Book of Souls fez a banda se reunir e gravar várias faixas, uma atrás da outra, o que deu um resultado espontâneo de sensação de música ao vivo.
Com Kevin Shirley na produção, o disco é o mais longo do Iron até então, não só possui 92 minutos de duração como também a música mais longa da banda, “Empire of the Clouds” com 18 minutos. A faixa, escrita pelo vocalista Bruce Dickinson, encerra o álbum e fala sobre a história do R101.
O R101 foi o maior dirigível tripulado na época, em 1930, e tinha como propósito alcançar países longínquos do Império Britânico, como a Índia. A embarcação caiu no norte da França no dia 05 de outubro de 1930.
Outras músicas de destaque são “Speed of Light”, que saiu como single no dia 14 de agosto de 2015, com direito a videoclipe e “Tears of a Clown” que é uma dedicatória ao comediante Robin Williams, que faleceu no dia 11 de agosto de 2014 por suicídio.
O álbum foi um sucesso crítico e comercial, liderando as paradas de álbuns de 24 países. No Reino Unido, país de formação do Iron Maiden, obteve a primeira posição pela quinta vez. As outras foram com os álbuns The Numer of the Beast (1982), Seventh Son of a Seventh Son (1988), Fear of the Dark (1992) e The Final Frontier (2010).
Quando saiu, The Book of Souls teve o maior intervalo de álbuns da história da banda, de 5 anos, entre 2010 e 2015. Hoje, o troféu de maior intervalo está entre 2015 e 2021, com o mais recente do Iron Maiden, Senjutsu.
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