Texto por: Diogo Tomaz

Música é uma excelente forma de quebrar a mesmice da sala de aula e tem ganhado cada vez mais espaço no processo de ensino e aprendizagem, principalmente após o surgimento do MP3 e dos smartphones. (…)

O nosso objetivo nesse trabalho é analisar duas letras de músicas da banda britânica Iron Maiden, “Hallowed be thy Name” e “Montségur”, e suas contribuições para as aulas de História no Ensino Médio. (…)

A banda foi formada em Londres, em 1975, pelo baixista Steve Harris e é considerada uma das principais dentro do NWOBHM. O sexteto acumula longa experiencia no desenvolvimento de canções com temáticas históricas, como a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o Egito Antigo e a história de Alexandre, o Grande.

Em nosso trabalho selecionamos as músicas “Hallowed be thy Name”, inclusa no terceiro álbum de estúdio da banda, The Number of the Beast (1982); e “Montségur”, música do décimo terceiro álbum de estúdio, o Dance of Death (2003). A primeira traz a reflexão de um prisioneiro horas antes à sua execução na forca pela Inquisição; e a segunda relata a perseguição da Inquisição aos Cátaros na Europa, especificamente sobre o cerco no castelo de Montségur, em 1244. 

Em “Hallowed be thy Name”, presenciamos os últimos momentos de um herege em sua cela fria, refletindo e prevendo os eventos que o esperam.

Estou esperando em minha cela fria, quando o sino começa a tocar
Reflito sobre minha vida passada, não tenho muito tempo
Pois às 5 em ponto eles me levarão para a forca
As areias do tempo para mim estão acabando
Estão acabando”

Independentemente de quem você era, ricos e pobres, mulheres e homens, pessoas do campo ou do litoral, arrependidos ou não, todos em busca de apenas um objetivo: sobreviveram ao cárcere e, se for a vontade divina, serem libertos. Perante este cenário, o stress, as depressões e o desespero eram frequentes e, em alguns casos, chegavam a levar à loucura ou ao suicídio. Mas, no interior do cárcere, a vida continuava: dormir, descansar, andar, comer, bordar, coser, fiar, rezar, conversar, meditar, ler e escrever, no caso de alguns, eram atividades que preenchiam os dias passados em reclusão.

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