Em entrevistas distintas, tanto o ex-baixista do Deep Purple, Glenn Hughes, como o guitarrista Kerry King, do Slayer, demonstraram pouca empolgação em relação ao cenário atual do rock e metal.
Ao programa Rock And Pop, Hughes disse não ter escutado nenhuma música recente que fosse realmente interessante: “A música hoje não é o que costumava ser anos atrás. Tenho certeza de que há coisas boas, mas para mim, não é a mesma coisa de antes. Muitos artistas tentam soar como bandas dos anos 70, não há originalidade ou novidade.”
“Não ouço nada na música atual que soe como um novo Prince”, exemplificou. “Estou esperando escutar algo especial. Realmente especial. Espero que aconteça.”
O baixista também criticou o uso de inteligência artificial em músicas: “Acho muito falso, não é orgânico. Não é como deveria ser.”
Já Kerry King fez suas colocações no programa Reigning TV ao ser questionado se ele via uma nova onda de bandas de thrash metal surgindo. “Não estou familiarizado com novas bandas. Pensei que a pandemia impulsionaria as coisas, já que as pessoas não tinham o que fazer. Poderiam aprender a tocar um instrumento”, comentou.
“Após a pandemia, não vi um surgimento de novas bandas, na minha opinião. Eu também estou muito atrasado, pois para mim, a última indução de bandas de thrash aconteceu quando as escandinavas ficaram populares. Tipo In Flames. Faz 25 anos. Houve um punhado de bandas desde então, acredito que o Lamb of God já está por aí há quase tanto tempo, mas após eles, não tenho nada. Gostaria de ter”, continuou.
O guitarrista finalizou a fala com um toque de positividade: “Eu comecei uma banda com quase 60 anos! Ainda há um influxo de músicas chegando e há muito mais que traremos.”
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