Após perder o empresário de 25 anos, e colecionar acusações de abuso que chegam até cantoras da cena indie, Evan Rachel Wood, ex-companheira de Marilyn Manson e pioneira das denúncias ao músico, adiciona mais um traço dos abusos do ex: atos nazistas e racistas.

Em stories do Instagram, como relata o Buzzfeed, Wood, que é de uma família judia, revela que Manson utilizava de termos nazistas para humilhar a artista quando estava bravo com ela. “Eu era chamada de ‘judia’ de uma maneira depreciativa. Ele desenha suásticas na minha mesa de cabeceira quando ele estava bravo comigo. Eu ouvia a ‘palavra com n’ [termo racista em inglês] várias e várias vezes. Todo mundo que estava a seu redor tinha que rir e participar. Se você não o fizesse, ou, Deus o livre, chamasse sua atenção, você se destacava e era abusada ainda mais.”

“Eu nunca tive tanto medo na minha vida”, ela continua. “A minha mãe é judia, e eu cresci com a religião. Porque [a minha mãe] se converteu e não era de descendência judia, ele dizia coisas como, ‘Assim é melhor’, porque eu não era ‘judia de sangue’.”

Como se não bastasse o show de horrores, Wood mostrou três imagens de tatuagens de Manson que representam simbologias nazistas, e afirma que o músico não as possuia quando eles começaram a se relacionar. Segundo ela, o artista possui no braço direito uma caveira do tipo “Totenkopf”, que era usada pelas tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Já no braço esquerdo, ele teria tatuado um “moinho de vento com quatro retângulos sobrepostos”, que formaria uma suástica no meio da imagem. Por fim (até onde se sabe), um conjunto de quatro letras “M” também seria um símbolo “disfarçado” de referenciar uma suástica.

A atriz também mostra uma imagem dela que possui características que se assemelham com o figurino e o bigode de Adolf Hitler, afirmando que isso se tratava de um meio de humilhação e chantagem do companheiro. Confira abaixo as imagens:

Categorias: Notícias