Eu acho que a melhor coisa que eu posso fazer para celebrar a memória do Randy é tocar alguma coisa para ele, tocar música, porque era isso que o Randy gostava de fazer.”

Rudy Sarzo: Olá.

Wikimetal: Olá, Rudy?

RS: Sim.

W: Oi, Rudy, aqui é o Nando. Como você está?

RS: Nando, como vai?

W: Eu estou bem. Estou muito feliz de falar com você.

RS: É muito bom falar com você, também. Boa tarde!

W: É uma honra poder conversar com você, muito obrigado pelo seu tempo, é muito legal poder ter contato com você.

RS: Muito obrigado, eu estou ansioso para a entrevista.

W: Rudy, por volta de 1984, eu era um fã de dez anos, e depois de ouvir muito Iron Maiden, Black Sabbath e Quiet Riot naquela época, eu decidi virar um baixista. E eu ainda toco. Para mim, você não é somente um grande músico, mas também um grande performer. Eu vou começar perguntando quais foram as principais influências que fizeram com que você escolhesse o baixo como seu instrumento?

RS: Bem, essa é uma boa pergunta. Mas basicamente… Sabe, quando você é jovem, pelo menos quando eu era bem jovem, eu só queria ser um músico, eu só queria tocar em uma banda. Fazer parte de uma banda era uma forma de se socializar nos anos 70 e no fim dos anos 60. Então era como um meio de se socializar. E eu tinha um conhecimento básico de guitarra, mas na nossa vizinhança em Miami, onde eu vivia na época em que eu peguei o baixo, não havia nenhum baixista. Então eu fui basicamente encorajado a tocar baixo porque ninguém mais queria fazê-lo. Foi só depois – três anos depois, mais ou menos no início dos anos 70 – que eu comecei a entender de verdade o conceito de o que ser um baixista significa, sabe, ser parte da sessão do ritmo, perceber a bateria, ser o link entre o ritmo e a melodia, então essas são coisas… Porque nós não tínhamos nenhum YouTube ou nenhum fonte de tutoriais que estão disponíveis hoje em dia. Então essas são coisas que você tinha que descobrir por si só, basicamente. E também ouvindo grandes músicos que me inspiravam naqueles tempos, como o Tim Bogert  do Vanilla Fudge no fim dos anos 60, e o John Paul Jones e o Jack Bruce. E também o Jaco Pastorius era um morador de Miami. Ele dava aulas na Universidade de Miami, e tocava ao vivo nos clubes de Miami Beach. Então eu pude vê-lo tocar bastante. Então sim, eu tive muita inspiração, mas em relação a fontes de informação como nós temos hoje, eu não tinha mesmo. Era uma questão de ouvir muitos discos e ouvir o rádio.

W: Muito legal. Rudy, hoje, dia 19 de março, é uma data muito importante e inesquecível, e você escrever um livro incrível, “Off the Rails”, sobre as suas histórias a época que você passou com o único Randy Rhodes. Nós super recomendamos que nossos ouvintes comprem e leiam esse livro. Você pode compartilhar alguma lembrança do Randy nesse dia tão importante, exatamente trinta anos após uma das tragédias mais tristes da história do rock?

RS: Sim, sabe, todos os dias eu penso nele, então não é porque hoje, sim, faz trinta anos, mas isso não muda nada, porque eu continuo pensando nele todos os dias. Então eu não penso mais nele hoje do que em qualquer outro dia. Eu acho que a melhor coisa que eu posso fazer para celebrar a memória do Randy é tocar alguma coisa para ele, tocar música, porque era isso que o Randy gostava de fazer: tocar música. Para mim, sua contribuição como amigo e como músico foram mais significantes do que qualquer outra coisa. Então é assim que eu gosto de pensar nele, ele significa mais para mim como Randy, o compositor, Randy, o amigo, Randy, o professor, do que Randy, o astro de rock morto – isso não significa nada para mim. Era ele estando vivo e fazendo tudo o que ele fez por nós, como amigo, como músico que realmente importa… Para mim, isso é a coisa mais importante: o Randy quando ele estava vivo, não morto. Sabe, a sua música continua viva. É… Quase todos os dias eu recebo e-mails e mensagens do facebook de jovens músicos – dez ou doze anos – que o escutam pela primeira vez e se inspiram a tocar guitarra e querem saber de onde vem essa inspiração… Porque ele tem inspirado guitarristas pelos últimos três anos, ou mais, sabe, ele já inspirava música mesmo antes de se tornar conhecido como Randy Rhodes, o guitarrista do Ozzy Osbourne, ele inspirou uma geração inteira de guitarristas como professor em Los Angeles. Então ele faz isso há muito tempo, e para mim isso é mais significativo do que pensar nele.

W: E Rudy, você se lembra de como entrou em contato com o Randy pela primeira vez?

RS: Eu fiz o teste para entrar no Quiet Riot no final dos anos 70, foi assim que eu… Eu, na verdade, pude vê-lo tocar antes disso, mas a primeira vez que eu falei com ele foi durante o teste para o Quiet Riot em 1977. Na verdade, se eu me lembro corretamente, eu conheci ele em 78, foi quando eu fiz o teste para o Quiet Riot. Em 77 eu ainda não morava na cidade, então em 78 em Los Angeles, foi aí que… 78, 79, esses foram os anos que eu toquei com o Quiet Riot, em Los Angeles – a versão do Randy Rhoads do Quiet Riot.

Não tinha nenhum problema com o Yngwie, na verdade, essa foi uma das experiências mais gratificantes que eu já tive”

W: Eu me lembro quando eu tinha onze anos, em 85, eu fui ver o Quiet Riot tocar no Brasil pela primeira vez, e eu fiquei muito decepcionado, porque eu era seu fã já naquela época, e você não veio com a banda. Você se lembra por que você não veio com a banda naquela época e por que você deixou a banda depois que o “Condition Critical” foi lançado?

 RS: Sim, na verdade eu acho que a banda percebeu que eu iria sair antes do início da turnê, mas havia contratos, compromisso com a turnê que eu havia feito, então eu cumpri esses compromissos, e no fim da turnê americana, eu já havia anunciado que eu havia saído da banda, sim, eles deveriam ter avisado vocês que eu não viria. Eu não tinha controle sobre isso, eu não fazia mais parte da banda.

W: Eu sei, mas provavelmente metade das pessoas não teria aparecido.

RS: Bom, sim, mas, quer dizer, ainda é o Quiet Riot.

W: Eu sei, eu sei.

RS: Mas eles deviam ter avisado quem iria tocar baixo.

W: Rudy, mudando de assunto, nós temos uma pergunta clássica no nosso programa, uma que nós fazemos a todos os nosso entrevistados, que é: imagine-se ouvindo uma rádio de rock, ou ouvindo seu ipod no shuffle, cheio de músicas de hard rock e heavy metal, e de repente uma música começa a tocar que faz com que você perca o controle e comece a “head bangear” onde quer que você esteja. Que música seria essa, para que nós possamos ouvi-la no nosso programa agora?

RS: Teria que ser uma do Rainbow com o Ronnie James Dio. Pode ser “Gates of Babylon”, essa é uma das minhas preferidas..

W: “Gates of Babylon” com o inesquecível Ronnie James Dio.

RS: Na verdade, toque a versão… O CD é “Dio Holy Diver 20th Anniversary”.

W: Sem problemas, vamos ouvir essa versão agora.

W:Você tocou com as maiores lendas da história do rock, e, na minha opinião, algumas das maiores vozes da música em geral. Eu tive a oportunidade de perguntar a mesma coisa ao Ian Gillen e ao Geoff Tate, então vou perguntar a você agora: há alguma história em particular que você poderia compartilhar com os nossos ouvintes sobre o quão incrível o Ronnie James Dio era como artista e como ser humano?

RS: Ah, claro. Quanto tempo temos de entrevista? Na verdade eu demoraria horas para falar todos os detalhes, mas, sabe, uma das coisas mais incríveis do Ronnie – ele tinha tantas qualidades boas – mas eu só vou falar de uma delas agora: o fator de magia. Algumas vezes nós… Especialmente hoje em dia, com tanta música computadorizada, a alma, a energia, a espiritualidade, a magia da música está faltando na música de hoje. E isso era algo que o Ronnie James Dio era mestre. Ele conseguia criar magia dentro e fora do palco, só estando presente, estando no recinto. Mas no palco, eu não acho que ninguém consegue chegar perto da magia que ele conseguia criar. E isso era fazer você acreditar que o que ele estava cantando estava realmente acontecendo lá mesmo, naquele momento. E o jeito que ele personificava os personagens sobre quem ele cantava, quer dizer, era simplesmente incrível.

W: E o projeto “Hear N’ Aid”?

RS: Sabe, eu tive uma participação muito pequeno no projeto, eu só participei da gravação do coro. Foi muito significativo para o Ronnie e todos que estavam envolvidos nisso, porque quando aconteceu, na verdade, eles queria fazer… O Ronnie havia contactado o pessoal do “USA for Africa”, e eles queriam fazer uma contribuição do pessoal do hard rock, mas o que aconteceu foi que eles não quiserem nada com isso, então o Ronnie se responsabilizou por organizar todo o evento – o “Hear N’ Aid”, a gravação, tudo, e todo o dinheiro arrecadado foi para o “USA for Africa”, sem a ajuda das pessoas que o organizaram a princípio.

W: Então, já que você mencionou o cenário musical atual, como você compararia a cena musical dos anos 80 e a cena musical atual? Quais são os aspectos positivos e negativos dos dois períodos?

RS: Bom, o positive era a indústria de álbuns, e o negativo era a indústria de álbuns. Ou melhor, a grande influência de algumas técnicas de marketing quer eram usadas. Sabe, era bom porque me ajudou muito pessoalmente, a MTV tocar os nossos clipes – para as bandas como o Quiet Riot e o Whitesnake, e essas coisas. Mas ao mesmo tempo, isso não dava espaço para muitas bandas, porque basicamente você tinha a MTV falando para a plateia “Ei, isso é o que você deve ouvir, porque isso que o que nós vamos mostrar na televisão.” Então, sabe, era bom e ruim, em certo sentido. Eu acho que atualmente, mesmo sendo mais difícil para os músicos conseguirem uma grande projeção, especialmente sem o apoio de uma gravadora, nós temos grandes veículos para fazer isso, como as redes sociais, como o YouTube, e outras. Apesar disso, o bom dos anos 80 é o fato de que havia infraestrutura, como gravadoras que nutriam, agiam… Sabe, com veteranos, A&R profissional – artistas e repertórios – pessoas que te ajudavam a escolher suas músicas e se desenvolver como banda, e produtores que conseguiam o melhor desempenho de um artista ou grupo. Isso é muito raro hoje em dia, porque, basicamente, as gravadoras se tornaram distribuidoras, e em muitos casos, você tem que criar seu álbum sozinho e se a gravadora acha que é um projeto comerciável, eles te ajudam. Mas há muito pouco desenvolvimento, muita pouca ajuda profissional, sabe, de pessoas com bastante experiência com bandas para maximizar seu potencial. Então isso não é mais tão bom quanto costumava ser.

W: Falando do periodo que você tocou com o Whitesnake, o Whitesnake no final dos anos 80 havia juntado um verdadeiro time dos sonhos. Como vocês conseguiram ter tantos talentos na banda? E era difícil lidar com os egos desses caras?

RS: Não, nem um pouco. Lidar com os egos… Na época em que nós formamos o Whitesnake, nós já éramos basicamente veteranos em lidar com situações ruins, ou pelo menos situações em que não nos agradavam, então nós começamos – especialmente eu, e eu me senti muito abençoado de estar na companhia de músicos tão bons e grandes amigos. Em relação ao ego, sim, eu não sei, nós viajávamos todos no mesmo ônibus – as esposas, as namoradas, todo mundo, então era bom. É claro, sabe, coisas acontecem, especialmente entre as esposas e as namoradas, mas em relação aos caras da banda – que, para mim, é o mais importante, porque é para isso que a plateia nos escolheu: para ouvir a banda e ver a magia ser criada no palco por nós, nos entendendo e nos comunicando musicalmente – isso nunca nos atrapalhou. Então, sim, foi uma experiência incrível, espetacular para mim fazer parte desse grupo – o Whitesnake.

W: O que era mais difícil, lidar com o ego de quatro pessoas ou com o ego do Yngwie Malmsteen?

RS: Eu sé tenho admiração pelo Yngwie e pela sua esposa, a April, que é a sua agente. Sabe, uma turnê com o Yngwie parecia mais uma turnê com a sua família, porque ele trazia o seu filho com ele. E outras pessoas na família do Yngwie também faziam parte da equipe, vendendo produtos e coisas desse tipo. Não tinha nenhum problema com o Yngwie, na verdade, essa foi uma das experiências mais gratificantes que eu já tive, então, pessoalmente, é o que eu posso dizer, porque foi assim, essa é a verdade.

E a música é rebelião, a música é liberdade, o heavy metal fala sobre a liberdade de expressão, sobre tocar e cantar o que você sente e o que você é.”

W: Mudando de assunto, Rudy, nós tivemos o prazer de falar com o grande Alex Skolnick do Testament, e ele nos falou muito do envolvimento dele com o movimento “Unblock the Rock”, para ajudar as bandas de heavy metal em Cuba. Como você é cubano, o que você pode contar aos nossos ouvintes da situação que essas centenas de bandas de rock de Cuba têm que enfrentar, e há alguma coisa que nós podemos falar para ajudar?

RS: Sabe, isso é muito interessante. Eu não sabia que o Alex estava envolvido com o movimento, isso é ótimo. Eu adoraria fazer parte desse movimento também, porque eu estou muito ciente do cenário musical latino e cubano. Eu apoio completamente, devemos tentar criar a maior frente possível para expor todos esses grandes artistas – sabe, a música não deveria ter nenhuma limitação política, a música foi criada para que nós, seres humanos, possamos falar com uma força superior e possamos nos comunicar entre nós mesmo. Não tem que ter nada a ver com a política. O problema é que os governos totalitaristas não permitiam, nem apoiavam o rock N’ roll, o metal, esse tipo de música, porque eles enxergam isso como uma arma contra o que eles estão tentando controlar. E a música é rebelião, a música é liberdade, o heavy metal fala sobre a liberdade de expressão, sobre tocar e cantar o que você sente e o que você é. E não é só o comunismo, são todos os governos totalitaristas, governos fascistas, em geral, eles não toleram a música que nós amamos, a música que nós criamos. Então tudo o que eu puder fazer, pessoalmente, para ajudar nosso irmãos do metal em Cuba e em qualquer outro país totalitarista, pode ser a China – eu ouço agora que há uma grande, incrível cena de rock N’ roll acontecendo na China, o que é inevitável, porque a maioria dos equipamentos que nós usamos vem de lá hoje em dia, então eu tenho quase certeza que esses caras nas fábricas que fazem guitarras e amplificadores, disseram: “É a nossa vez de fazer música agora!”

W: É uma grande contradição, não é?

RS: Sim, o que é ótimo, se há uma coisa boa que vem do equipamento musical ser criado na China, é o fato de que os músicos chineses agora têm acesso ao equipamento, então isso é ótimo. Mas, sim, tudo o que nós pudermos fazer para ajudar nossos irmãos serem ouvidos e reconhecidos, e terem suas histórias contadas através da sua música, e seus sentimentos compartilhados, sim, eu seria o primeiro na fila para ajudar qualquer dos nossos irmãos do metal que querem ser ouvidos.

W: Você pode agora escolher uma música que você tem muito orgulho de ter escrito ou talvez participado para que nós possamos ouvir no nosso programa, de novo?

RS: Ah, puxa, tem tantas, tantas… Vamos tocar hoje alguma coisa do Ozzy/Rany, como tributo. Algo como “Mr. Crowley” ou “Revelation Mother Earth” – essa seria a minha preferida.

W: Bom, essa é uma ótima música.

Depois desse currículo tão impressionando, qual você diria que foi – eu seu que essa é uma pergunta muito injusta – mas qual você diria que foi o ponto alto da sua carreira, ou os pontos altos da sua carreira? Eu seu que o “US Festival” foi um acontecimento muito importante na sua carreira, mas há mais alguma coisa que você gostaria de compartilhar?

RS: Sim, o “US Festival”, definitivamente, tocar com o Ozzy, com o Randy e com o Tommy, as turnês do The Diary of a Madman foram incríveis, todo dia havia algum super evento acontecendo. Só de ver a banda ir de… Os fãs, que são as pessoas que realmente ditam se você terá sucesso, realmente acolheram a banda, acolheram o Randy Rhodes como uma nova força da música, como um guitarrista, compositor, e mais, performer. Definitivamente ir para o número um com o “Metal Health”, que na verdade, foi lançado há 29 anos, mais ou menos a uma semana e meia, no dia 11 de março. E ir para o número um em novembro de 1983, sim. Sabe, não foi só ir para o número um, dói o fato de que nossa competição era o “Thriller”, sabe, o maior álbum, o mais significante álbum pop da história da música. Então ter essa companhia, isso foi incrível. E também o Whitesnake, eu adorava fazer parte do Whitesnake, Dio… Ser membro da banda do Dio, tantas memórias boas. Mas, sabe, eu continuo fazendo música, eu faço parte de uma banda chamada Animetal USA, nós estamos trabalhando no nosso segundo álbum, o primeiro álbum foi simplesmente incrível. E tocar com caras como o Chris Impellitteri, e o Mike Vescera, e o Jon Dette, e o Scott Travis… E continuar indo para frente. Além do Animetal USA, eu estou emu ma banda chamada Tred, com o Mike Orlando do Adrenaline Mob e o Tim “Ripper” Owens, e o AJ Pero so Twisted Sister, nós estamos fazendo um álbum incrível lá também. E fazer parte do Dio Disciples, a banda do Ronnie, e nós vocais nós temos o Ripper e o Toby Jepson… E também fazer turnê com o Blue Oyster Cult. Sabe, eu me sinto muito abençoado de poder fazer música e amar o que eu faço.

W: Em primeiro lugar, Rudy, eu realmente aprecio você ter gasto o seu tempo, e muito obrigado pela entrevista. Você é definitivamente uma das melhores pessoas que nós já entrevistamos, e muito simpático, foi muito bom ouvir as suas histórias. Antes de terminarmos, eu gostaria de saber qual é o ser conselho para um garoto de quinze, catorze anos que está pensando em aprender a tocar baixo e começar uma banda?

RS: Ah, ok, muito simples. Eu acho que conhecimento é poder: conheça o seu instrumento. Porque quanto mais você conhecer o seu instrumento, melhor você conseguirá contar as suas histórias, e isso é o que nós fazemos com a nossa música, seja tocando guitarra, bateria, teclado ou cantando, esses são instrumentos de comunicação, se você quer comunicar os seus sentimentos, comunicar suas mensagens através da música. Vou lhe passar um link de um site incrível: há um baixista e professor na Inglaterra, o nome é Scott Devine Bass. É uma aula gratuita. Eu entro no site e aprendo uma coisa nova todos os dias, então eu realmente encorajo todo mundo, todos os baixistas que querem aprimorar sua música, não importa muito o nível da sua habilidade, mesmo que você seja um profissional, como eu, ainda há muito o que aprender. E esse homem tem um jeito incrível de ensinar, e ele quer compartilhar o seu conhecimento com tudo mundo, de graça. São tutoriais muito bons, eu realmente encorajo todo mundo a conferir. Scott Devine Bass. Esse seria o conselho que eu daria, porque isso é o que eu faço.

W: Muito obrigado, mais uma vez. Thank you once again. Foi muito bom ter você aqui no Brasil.

RS: Obrigado por essa ótima entrevista.

W: Não, cara, obrigado a você por tudo o que você fez, você é uma inspiração, não apenas para mim, mas para todos os amantes da música. E foi uma verdadeira honra falar com um dos maiores baixistas da história do rock. Muito obrigado, Sr. Rudy Sarzo.

RS: Obrigado. Muito obrigado. Deus te abençoe.

W: Tudo de bom.

RS: Tchau.

Categorias: Entrevistas