Na última sexta-feira, 27, o Def Leppard lançou seu novo álbum, Diamond Star Halos, e, apesar do modelo de mercado indicar o contrário, o vocalista Joe Elliot defendeu que fazer música no formato de álbuns completos ainda é importante – ao menos para a sua banda.

Em entrevista para Jon Hotten, da Rock Candy, Elliot mencionou a tendência de lançar muitos singles ou então fazer EPs e comentou que, apesar do formato fazer sentido para uma geração mais jovem, sua geração conheceu um mundo diferente.

“Quando nos reunimos em 2014, notamos uma tendência de pessoas lançando uma música por mês, e então talvez eles juntassem todas elas em um álbum dois anos depois. Outras pessoas estavam fazendo EPs. Talvez um álbum não seja tão importante para as novas gerações porque eles não cresceram na época em que era. Mas nós, sim,” reflete.

“Nós crescemos na era de Ziggy Stardust, Dark Side Of The Moon, Goodbye Yellow Brick Road – o melhor álbum duplo de todos os tempos, na minha opinião. É daí que nós viemos. Não dá pra mudar isso. Nós investimos em deitar na cama e ler o encarte, lendo cada palavra.”

O baixista Rick Savage também estava presente na conversa, e mencionou gostar do sentimento de nostalgia que existe em Diamond Star Halos, mencionando a influência do lado pop de bandas como os Eagles, Fleetwood Mac e Elton John.

“Pra mim, tem um sentimento do início dos anos 70, quando você está chegando na adolescência e tudo é lindo. É fresco, é novidade. Para a gente, isso foi entre 1971 e 1974, quando estávamos começando a ter TVs coloridas, as bandas usavam roupas mais escandalosas, as músicas estavam sendo mais produzidas, soando melhor,” relembra.

LEIA TAMBÉM: Joan Jett comenta passado misógino de Mötley Crue e Def Leppard: “É música”

Categorias: Notícias