Deep Purple estreou no Monsters of Rock brasileiro com um show inesquecível neste sábado, 22. Com o Allianz Parque lotado e a noite que se aproximava, os veteranos mostraram o significado de ser um verdadeiro monstro do rock no set de 1h30.
Apesar do peso dos anos, Ian Gillan ainda entrega uma performance que emociona, mesmo quietinho no palco. Enquanto isso, Ian Pace e Roger Grover parecem continuar sendo os jovens dos anos 1970, simpáticos, alegres e sempre cantando as letras dos clássicos executados.
O novo guitarrista do Deep Purple, Simon McBride, pode destoar um pouco do conjunto por conta da idade. Aos 44 anos, o músico assumiu o posto de Steve Morse em 2022, e cumpriu seu papel fazendo uma performance tecnicamente perfeita.
O show já mostrou o tom da noite ao abrir o set com “Highway Star”, uma ótima forma de conquistar o público de cara. A banda ainda passou por momentos emocionantes como “When A Love Blind Man Cries”, mostrando como o repertório histórico ainda toca os fãs.
A simples experiência de ver músicos como o habilidoso tecladista Don Airey, um cara tão histórico, já valeria o ingresso, mas é claro que o Deep Purple oferece mais. Airey brincou com a intro mais famosa que criou na sua vida para comoção do estádio, “Mr. Crowley”, antes de seu solo que teve homenagens ao Brasil com “Sampa”, “Brasileirinho”, “Tico Tico no Fubá e “Aquarela do Brasil”, já trazendo “Perfect Strangers” na sequência.
Com o ápice da noite nos hinos absolutos do rock – “Smoke On The Water” e “Hush” -, o Deep Purple encerrou um show enérgico e inesquecível no Monsters of Rock.
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