David Ellefson deu sua opinião sobre o anúncio de que em 2026, sua ex-banda, o Megadeth, irá lançar seu último álbum e fará uma turnê de despedida. O baixista disse que gostaria de participar e também afirmou ser um dos membros fundadores do grupo.
Em seu podcast, o The David Ellefson Show, o músico afirmou que a noticia lhe causou uma serie de pensamentos e sensações. Ele também mencionou que é difícil aceitar que não vai estar participando.
“Essa turnê final traz à tona anos e anos de pensamentos, sentimentos, emoções, alguns ótimos, outros nem tanto. Eu sempre falo desses discos de ouro na parede, e a única razão pela qual os tenho é porque tenho um podcast. Podem servir de pano de fundo. Mas eu olho para eles, Countdown To Extinction, Peace Sells e Rust In Peace, todos têm uma história. Nos anos 90, vivemos nosso auge: a banda era unida, a gestão firme e a música fluía de forma colaborativa. Alcançamos grandes feitos, como indicações ao Grammy e turnês pelo mundo. Mas, ao mesmo tempo, enfrentamos vícios, reabilitações, turnês canceladas e perdas milionárias. Por isso, não estar presente na despedida de algo que ajudei a construir é, como se pode imaginar, algo difícil de aceitar”, declarou [transcrição via Metal Injection].
David Ellefson afirma não saber de nada sobre o plano do Megadeth para sua despedida dos palcos
Ellefson também declarou que embora não saiba se Dave Mustaine pretende realmente se aposentar, a recente declaração dá a entender que o grupo realmente possa acabar. Para ele, uma despedida ideal envolveria todos os membros originais, assim como aconteceu com o Black Sabbath.
“Nem sei se ele vai se aposentar. Basicamente falou que o Megadeth acabou. Eu gostaria de fazer parte disso. Sou um dos membros fundadores. Isso vai acontecer? Quem sabe? Não sei o que eles planejaram. Acho que deveria haver algum tipo de despedida igual ao Back To The Beginning, que teve os quatro integrantes originais do Black Sabbath. Eles não só se despediram, mas os fãs puderam fazer a mesma coisa”, concluiu
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