David Draiman, do Disturbed, foi recebido pelo público com muitas vaias, em sua aparição no Back To The Beginning, show de despedida do Black Sabbath, no último sábado, 5.
O vocalista do Disturbed fez parte da apresentação do All Stars de Tom Morello, no Back To The Beginning, para cantar “Shot In The Dark” (cover de Ozzy Osbourne) e “Sweet Leaf” (cover de Black Sabbath), e foi recebido com uma quantidade significativa de vaias assim que apareceu no palco. O vocalista se apresentou ao lado de Scott Ian (Anthrax), Nuno Bettencourt (Extreme), David Ellefson (ex-Megadeth), Mike Bordin (Faith No More, ex-Ozzy Osbourne) e Adam Wakeman (Ozzy Osbourne e Black Sabbath).
David Draiman ficou surpreso com a reação do público. Porém, as vaias provavelmente são atribuídas ao fato de David Draiman ter autografado bombas que foram enviadas a Israel no ano passado. O vocalista do Disturbed, que é judeu, tem sido um defensor declarado de Israel.
Anteriormente, chamou Roger Waters de “monstro” e “antissemita até a medula”, e declarou em 2022 que “não dá a mínima” se ele alienou as pessoas com sua postura pró-Israel. Recentemente, ele criticou o Green Day após a banda mudar a letra da música “Palestine” durante seu recente show no Coachella.
A resposta de David Draiman
Logo após as vaias, David usou sua conta na rede social X para esclarecer o ocorrido [via NME]::
“Parte da transmissão ao vivo de #backtothebeginning celebrando o legado de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath. Como vocês podem ver… não fui ‘vaiado para fora do palco’ como tantas pessoas na imprensa e, CERTAMENTE, a galera do #FreePalestine, querem fazer vocês acreditarem.
“Sim, houve algumas vaias quando saí, mas vim prestar homenagem aos meus professores, meus ídolos, ao poderoso Black Sabbath, e eu não ia deixar que alguns idiotas que odeiam judeus me impedissem. O objetivo é alimentar a narrativa deles, gerar cliques e incitar o ódio aos judeus”.
O vocalista do Disturbed continuou:
“Tem até uma faixa circulando por aí que adicionou vaias à apresentação só para botar mais lenha na fogueira. Patético. A transmissão ao vivo mostra a verdade. Ambas as músicas foram muito bem recebidas. No entanto, você não saberia disso por parte da mídia, que está ansiosa para assar marshmallows perto dessa história de merda que é uma lixeira. Ah, tudo bem. Ainda aqui”
“Ainda estou voltando para o Reino Unido no outono para o que promete ser uma temporada de MUITO sucesso, a julgar pelas vendas de ingressos. E eu AINDA SOU UM JUDEU FEROZMENTE PRÓ-ISRAEL. SEMPRE defenderei meu povo e não serei dissuadido, intimidado ou envergonhado de agitar as bundas das massas. Coloquem isso nos seus cachimbos e fumem.”
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