Em entrevista para a rádio da Kerrang!, Dave Mustaine deu sua opinião sobre músicos, especialmente no rock, que usam playback em seus shows. 

O fundador do Megadeth disse que entende a manobra quando os artistas não são capazes de cantar determinadas partes de uma música, mas não poupou palavras para falar da “preguiça” de outros que poderiam deixar esse artifício de lado.

“Eu sempre cantei as vozes de fundo nos nossos álbuns até uns 10 anos atrás, quando chamamos outra pessoa para ajudar a complementar os vocais. Não gosto de cantar coisas que não consigo reproduzir no ao vivo. Eu canto nos álbuns o máximo possível do que posso cantar ao vivo,” comenta.

“Se você consegue tocar ao vivo, você está sendo um p*ta de um preguiçoso. Um exemplo é o que aconteceu alguns dias atrás com uma dessas bandas grandes e o cantor… a fita começou e o baterista não estava tocando ou algo do tipo. Você provavelmente ouviu falar disso. Não me lembro quem foi.”

Como a entrevista foi concedida no início de junho, durante o Download Festival, é provável que Dave Mustaine estivesse se referindo a um incidente envolvendo o KISS.

Durante um show, o baterista Eric Singer se distraiu e errou o tempo da bateria, atrasando um drum roll que seria a deixa de Paul Stanley. Stanley não estava ao microfone no momento, mas é possível ouvir sua voz cantando um trecho de “Detroit Rock City” para a plateia. Ele chega ao microfone com alguns segundos de atraso e tenta dublar o verso que acabou de ser dito, mas o aparelho não emite som.

Recentemente, o Megadeth lançou sua primeira música em 3 anos, o single “We’ll Be Back”, que faz parte do novo álbum The Sick, The Dying… And The Dead. Essa também é a primeira faixa da banda sem o baixista David Ellefson, que deixou o grupo há cerca de um ano após se envolver em um escândalo sexual.

LEIA TAMBÉM: Kiss: Ace Frehley manda indireta para Paul Stanley sobre uso de playback em show

Categorias: Notícias