Muitos artistas usam a arte como ativismo direto. O Lacuna Coil, no entanto, escolhe outro caminho. A banda prefere manter suas composições livres de pregações políticas ou religiosas. A vocalista Cristina Scabbia esclareceu essa filosofia recentemente. Em entrevista ao programa de rádio “Louder”, da TotalRock, ela defendeu que a banda não pretende atuar como “professora” de seu público.

Ao ser questionada se o grupo planejava incluir mensagens sociais nas letras. Scabbia negou imediatamente. Segundo a cantora, a banda inclui apenas reflexões pessoais nas faixas. Eles evitam tocar estritamente em política ou religião. Em vez disso, optam sempre por metáforas para transmitir sentimentos.

Para a vocalista, a função da música difere do ativismo. Ela argumenta que a arte deve servir como uma ferramenta de libertação. A música deve elevar o espírito em vez de ditar regras. Scabbia enfatizou que a obra deve empoderar o ouvinte. No entanto, ela reforçou que cada fã deve cultivar suas próprias opiniões. Ninguém precisa da validação ou direção da banda para viver.

Visão pessoal e novo álbum

Essa postura artística reflete as visões pessoais de Scabbia. Ela cresceu em um ambiente católico na Itália. Hoje, porém, identifica-se com o agnosticismo e o ceticismo. A artista já declarou confiar mais na ciência do que em dogmas religiosos. Para ela, o respeito ao próximo e a conduta ética valem mais que o medo imposto por instituições.

Paralelamente, o Lacuna Coil segue trabalhando intensamente. A banda lançou o álbum Sleepless Empire em fevereiro de 2025, via Century Media Records. O trabalho traz colaborações de peso. Além disso, o grupo renovou sua energia nos palcos. O guitarrista Daniele Salomone oficializou sua entrada na banda no final de 2024, consolidando a nova formação.

Confira a entrevista na íntegra.

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