Confira mais um texto escrito por uma de nossas WikiSisters:
A banda se tornou, pra mim, um exemplo a seguir e um estímulo pra ralar e dar a cara à tapa.”
por Diana ‘NoWay’ Ungaro Arnos
Muitos anos atrás (7, mais precisamente) eu pensava em ser vocalista de uma banda de metal. Sempre gostei de cantar, sempre quis ter uma banda, mas, naquela época, as bandas que eu conhecia com vocal feminino eram todas com aquele vocal “fada” (canto lírico). Nada contra, Nightwish e Within Temptation são duas das minhas bandas preferidas até hoje, mas não era pra mim. Eu queria cantar forte e diferente, como geralmente se ouviam os vocais masculinos.
Como sempre, eu fui na Expomusic, dar uma conferida nos instrumentos e nas apresentações que costumam rolar. Passei pelo Music Hall e li: Shadowside – Heavy Metal. Bom, banda brasileira, Heavy Metal… Por que não dar uma olhada?
O som dos caras era fenomenal! Dava pra notar umas influências de Metal melódico, mas era um som bem característico deles, não dava pra falar “ah, é igual à banda tal”. Muito bem executado, prendeu minha atenção.
Eis que a Dani Nolden começa a cantar e foi aí que meu queixo caiu. Na hora eu pensei “caramba, que vocal forte! Olha só, eu acho que posso fazer isso aí!” e enfiei na cabeça que eu não precisaria cantar como uma fada pra estar numa banda de metal e tive esperanças de um dia subir num palco assim.
Depois do show, eu, meu primo e meus amigos fomos conversar com a banda. Todos foram muito simpáticos, conversavam e tiravam fotos com a maior boa vontade. Além de tudo eram gente boa, vejam só! Depois desse dia o tempo foi passando e não cheguei a acompanhar muitas coisas deles.

Eles me fizeram realmente acreditar que com trabalho duro e paciência poderia dar certo seguir no ramo musical”
Anos depois, lendo um site de notícias de Rock e Metal, me deparo com a seguinte manchete: “Shadowside inicia sua primeira turnê pelos EUA”. Arregalei os olhos e corri pra ler a notícia, pensando “olha só onde eles chegaram!”. Desde então nunca deixei de acompanhar a banda e eles me fizeram realmente acreditar que com trabalho duro e paciência poderia dar certo seguir no ramo musical. Cada vez que eu lia uma notícia eu me sentia feliz por eles e orgulhosa, com a banda se tornando, pra mim, um exemplo a seguir e um estímulo pra ralar e dar a cara à tapa.
Agora, 7 anos depois, eu estou terminando as gravações do primeiro álbum com a NoWay. E eu vou estar no show do dia 26 de maio não só pra curtir a apresentação incrível que eles fazem, mas também como uma demonstração de respeito pelo monstro que eles se tornaram e pra dizer o meu mais sincero “obrigado” por terem me dado um exemplo a seguir.
P.S.: meus agradecimentos ao Daniel Mazzeo Pastrello por ter me enviado as fotos desse dia, já que perdi meu backup muito tempo atrás.
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