Em vídeo recente, Bruce Dickinson criticou as medidas tomadas pelo governo da Inglaterra em relação às restrições de viagem para a Europa como consequência do Brexit.

Por conta dos novos acordos, todos os tipos de artistas performáticos agora precisam de autorizações trabalhistas para receber por seus shows em países europeus e possuir um carnê que permite o transporte de instrumentos musicais pelas fronteiras.

Dickinson, que assumidamente voltou a favor do Brexit e acreditava que isso iria “abrir as portas do Reino Unido para o mundo”, se mostrou descontente com esse cenário. “Todos sabem que eu votei a favor do Brexit. Mas a ideia era que, depois de sairmos [da União Europeia], criássemos uma relação sensata com as pessoas. Isso de não podermos tocar na Europa e de os europeus não poderem tocar aqui e das autorizações de trabalho e isso tudo – vamos lá, resolvam isso”, afirmou.

“Nem me falem sobre a atitude do Governo para com a indústria do entretenimento. Somos provavelmente uma das maiores exportações do Reino Unido e estamos aqui parados, sem poder fazer nada”, lamentou.

Em 2018, porém, Bruce Dickinson deu a entender que não acreditava que as preocupações em relação à turnês pela Europa fossem realistas. “O Iron Maiden é global, temos fãs no mundo inteiro. Não vejo problema em fazer show na Austrália, no Japão ou nos Estados Unidos – nenhum desses países faz parte da União Europeia. Os músicos desses lugares têm problemas para vir para a Europa? Não.”

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