Texto escrito pelo WikiBrother Gabriel Brandino, do @moshinhell

Hoje vamos falar de uma música do Korn que aborda um conteúdo bastante sensível, e que aconteceu com o vocalista da banda norte-americana, Jonathan Davis. A música se chama “Daddy”, e está presente no primeiro álbum da banda, de 1994.

Em “Daddy”, o Korn fala sobre um abuso que Jonathan Davis sofreu quando ainda era uma criança. Por mais que o nome da música seja “Daddy ” (papai, em português), o vocalista já disse que o abuso sofrido não foi por parte de seu pai, e sim por um amigo da família, mais tarde revelado por ele como sendo sua babá na época.

A grande frustração de Jonathan é que mesmo tendo contado para seus pais sobre o ocorrido, eles nunca acreditaram em seu filho. Sobre a composição, ele disse:

“Quando eu era criança, estava sendo abusado por outra pessoa e fui até meus pais e contei a eles sobre isso, e eles pensaram que eu estava mentindo. Eles nunca fizeram merda nenhuma sobre isso. Eles não acreditaram no que estava acontecendo com o filho deles. Eu realmente não gosto de falar sobre essa música. Isso é tudo que eu já disse sobre isso”.

A canção originalmente tem 17 minutos e mostra uma performance incrível do vocalista, tanto em sua voz bastante sentimental e pesada desde a primeira estrofe, até partes onde ele chora e grita coisas hostis, de fato fazendo dessa canção um verdadeiro desabafo.

Aos 9 minutos e 32 segundos a música oficialmente termina, e depois de quase 5 minutos de silêncio, começa uma parte “bônus”, chamada de “Michael & Geri”, que é um casal discutindo e não tem nada a ver com a letra da música. Essa parte foi posta pelo produtor Ross Robinson, provavelmente para quebrar o clima extremamente pesado da canção.

Veja um trecho da letra de “Daddy”, do Korn”, e ouça a música na sequência:

“Mãe, por favor me perdoe
Eu tive que deixar sair toda minha dor e sofrimento
Agora que eu terminei, lembre-se que eu sempre te amarei […]
Você abusou, eu me sinto sujo!
Isso machuca, quando eu era uma criança! […]
Eu grito, ninguém me ouve!
Isso machuca, eu não sou um mentiroso! […]
Eu te odeio pra caralh*! Filho da put*!
Filha da put*, você arruinou minha vida!
Eu quis morrer!”

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