Formado em 1995, o Slipknot acumulou desde então diversos clássicos e hits em seu repertório. O grupo, uma das maiores referências do heavy metal e nu metal, tem sete álbuns de estúdio, sendo o último The End, So Far, de 2022. Por isso, é difícil falar em melhores músicas ou grandes clássicos da banda. São tantos que em uma curta seleção é improvável englobar todos.

O Wikimetal selecionou o que acredita ser alguns desses clássicos que, para quem quer conhecer a banda, é um ótimo início. Essa lista serve também para aqueles que irão presenciar o Slipknot no Knotfest Brasil este ano – que acontece nos dias 19 e 20 de outubro no Allianz Parque – e querem se preparar. Nesta edição, a banda será o headliner dos dois dias com dois setlists diferentes.

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“People = Shit”, do álbum Iowa (2001)

Um grande clássico da carreira da banda, “People = Shit” é agressivo e resume perfeitamente a força dele no nu metal. A música carrega uma sensação de luta contra as expectativas da sociedade e uma recusa em se conformar. A postura de confronto, “I am not afraid of you” (Não tenho medo de você, em tradução livre) e “I’m everything you’ll never be” (Sou tudo o que você nunca será) sugerem um espírito rebelde, lutando contra as pressões e julgamentos dos outros.

“Wait and Bleed”, do álbum Slipknot (1999)

Com um ar de confusão, “Wait and Bleed” é uma das músicas mais famosas do grupo. O motivo talvez seja pelo fato de que o tema aborda a diferença entre realidade e ilusão como na frase “Is it a dream or a memory?’ (É um sonho ou uma memória?, em tradução livre). Nesta música, o Slipknot oferece uma janela para o caos que habita a mente humana e às vezes nos fascina.

“Duality”, do álbum Vol. 3: The Subliminal Verses (2024)

“I push my fingers into my eyes” (Eu empurro meus dedos em meus olhos, em tradução livre) talvez seja a frase mais reconhecível para os fãs de nu metal. Apesar do início pesado, segundo Corey Taylor, a música representa o yin e o yang do espírito humano, os lados claros e os lados realmente sombrios ou a personalidade das pessoas”, disse ele sobre a música.

“Às vezes, a luta para equilibrar esses dois lados realmente deixa você louco. Está exatamente nessa frase: ‘Eu coloco meus dedos nos olhos’. É nesse momento que você coloca o polegar e o dedo médio na base do nariz para aliviar a pressão. É uma questão de respirar fundo e continuar lutando.”

“Left Behind”, do álbum Iowa (2001)

O single principal de Iowa traz a vibe mais radiofônica do álbum, claro. Essa é a segunda faixa do trabalho a render uma indicação ao Grammy, nesse caso de Melhor Performance de Metal em 2002, perdendo para “Schism”, do Tool.

“Before I Forget”, do álbum Vol. 3: The Subliminal Verses (2004)

Em 2006, o Slipknot ganhou um Grammy por essa música, que traz um significado poderoso para a banda e especialmente para Corey Taylor. Segundo o vocalista, “Before I Forget” trata de “se manter firme e decidir ser uma boa pessoa, não importa o que as pessoas digam”. É irônico já que ele teve que brigar com o produtor Rick Rubin pelo refrão dessa música.

“Psychosocial”, do álbum All Hope Is Gone (2008)

Outra música muito conhecida no nu metal, “Psychosocial” traz uma sensação de cansaço e desejo de libertação de um sistema opressivo. A repetição do termo “psychosocial” sugere uma crítica às relações sociais, a psique individual e como são afetadas por forças externas, como o capitalismo e a política. 

“Disasterpiece”, do álbum Iowa, (2001)

Pesada e raivosa, a letra traz trechos das mais obscuras composições de Taylor, como “I wanna slit your throat and fuck the wound” (eu quero cortar sua garganta e foder a ferida, em tradução livre).

“(sic)”, do álbum Slipknot (1999)

Talvez por ser a faixa de abertura, “(515)” vem para apresentar o que podemos esperar do álbum, e apesar do peso – que veio acompanhado de muita raiva e tristeza no vocal de Sid Wilson, que havia acabado de perder o avô.

“The Heretic Anthem”, do álbum Iowa (2001)

The Heretic Anthem”, sexta faixa do álbum, é uma potência inspirada no death metal. A canção mostra o dedo do meio para a indústria da música, que tentou dizer ao Slipknot o que eles deveriam fazer em seu segundo álbum de estúdio.

“Unsainted”, do álbum We Are Not Your Kind (2019)

Considerada por muitos uma música mais comercial por não ter o peso de uma música tradicional do Slipknot, “Unsainted” é uma ótima canção para quem quer se familiarizar com o som do grupo. Aos fãs, a música mostra um novo lado da banda que é pouco explorado.

“The Devil in I”, do álbum .5: The Gray Chapter (2014)

A letra da música fala sobre libertar-se das correntes que nos prendem, mostrando a raiva que foi escondida. Há também uma crítica à hipocrisia e ao perdão superficial, O refrão “Step inside, see the devil in I” (Dê um passo à frente, veja o demônio em mim, em tradução livre) pode ser um convite para cada um de nós olhar dentro de si e reconhecer as próprias falhas e demônios internos.

“Custer”, do álbum .5: The Gray Chapter (2014)

A repetição agressiva de “Cut me up and fuck me up” (Me corte e me foda, em tradução livre) em “Custer” pode ser vista como uma metáfora para a forma como a sociedade desgasta e destrói o indivíduo que tenta se destacar. A música também aborda a “irreverência como uma doença”.

“Snuff”, do álbum All Hope Is Gone (2008)

A música “Snuff” é uma das faixas mais emocionais e introspectivas do grupo. A letra da canção revela um lado mais vulnerável, falando sobre dor, perda e a complexidade dos sentimentos humanos, especialmente em relação ao amor e ao desapego.

“Vermilion, Pt. 2”, do álbum Vol. 3: The Subliminal Verses (2004)

Outra faixa mais introspectiva, “Vermilion Part. 2” traz temas de desejo, obsessão e a luta interna de lidar com sentimentos não correspondidos. A música é um lembrete de que, mesmo em meio ao caos, o Slipknot carrega reflexão e a expressão de sentimentos complexos e dolorosos.

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