No dia 28 de Maio, o Wikimetal participou da audição especial do novo CD do Black Sabbath na Universal Music. Em primeira mão, 15 dias antes do mundo inteiro, tivemos acesso a um dos lançamentos mais esperados do ano que chega às lojas na semana que vem, dia 11, um lançamento da Universal Music.

Produzido por Rick Rubin (que já trabalhou com Metallica, AC/DC, Slayer e Johnny Cash) o álbum tem um pouco mais de 50 minutos, distribuídos em 8 músicas (11, na edição Deluxe que será lançada na mesma data) dignas da banda responsável pelo nascimento do Heavy Metal nos anos 70. Mesmo sem Bill Ward, deixado de fora por problemas mal resolvidos e nunca realmente esclarecidos, o álbum chega para gerações que esperam há tempos por uma reunião de Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler.

Ouça aqui God Is Dead, o primeiro single de 13

O novo álbum do Black Sabbath é o encerramento de um ciclo. O trio manteve todas as tradições que fazem a banda ser um enorme sucesso até hoje, com várias referências ao período inicial quando Ozzy ainda era o vocalista.

Começando pelo timbre da guitarra que Iommi e Rick Rubin produziram que é exatamente o que os fãs de Black Sabbath estavam acostumados a ouvir nos discos iniciais da banda, porém com a super produção e tecnologia dos dias de hoje. E é com esse timbre que Iommi produziu uma infindade de novos riffs que seguramente entrarão para a História do Heavy Metal.

Dos primeiros acordes até o fim do disco, “13” conta a história do Black Sabbath.”

Notas dissonantes. Riffs curtos e diretos. Riffs mais complexos. Riffs lentos e rápidos. De inúmeras formas, em “13” Iommi mantém o título de “Mestre dos Riffs” que o acompanhou por todos estes anos.

A abertura do álbum, com um riff dissonante no melhor estilo Sabbath dura cerca de dois minutos até entrar a sombria voz de Ozzy Osbourne. Muito já se escreveu sobre a combinação do timbre da voz do Ozzy em cima de um riff de Iommi e em “13”, a magia está de volta.

O baixo de Geezer Butler é um capítulo à parte, e sem dúvida é um dos destaques do novo álbum do Black Sabbath. Lindo timbre, lindas linhas de baixo e um peso assustador quando tocado em cima dos tambores do baterista Brad Wilk, chamado para substituir Bill Ward. E no álbum, o baterista faz o trabalho perfeito que lhe foi pedido, ou seja: Ele soa como Bill Ward, toca como Bill Ward e parece Bill Ward.

Veja aqui o vídeo que o Black Sabbath lançou durante as gravações

E se a guitarra de Iommi, a voz de Ozzy e o baixo de Geezer não são suficientes para contar toda a história do Black Sabbath, inúmeras outras referências estão presentes no álbum:

As gaitas em “Damaged Souls” remetem à famosa “The Wizard” do álbum de estréia do Black Sabbath. O riff cantável em “Age Of Reason” que lembra muito o fim de “War Pigs”, grande hino da banda; A lenta “Zeitgeist” que traz o mesmo clima de “Planet Caravan” ou “Solitude” com direito a um lindo solo de Iommi com a guitarra limpa, sem distorção, mostrando toda a sua técnica. Em “Loner”, Ozzy solta o seu tradicional “Alright now” fazendo com que Iommi invente mais riffs, que em muitas vezes no álbum são responsáveis por conduzir mudanças de tempo no andamento das músicas.

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Dos primeiros acordes até o fim do disco, “13” conta a história do Black Sabbath. E o encerramento do álbum é realmente mais uma surpresa que deve emocionar a todos os fãs de Black Sabbath e de rock em geral.

Tendo vendido mais de 70 milhões de álbuns na história, o Black Sabbath é certamente uma das poucas bandas atuais que fazem um lançamento de CD ser um acontecimento memorável. “13” chega às lojas na próxima semana como mais um passo na evolução de uma banda consagrada e um marco na história do Rock.

Leia aqui a resenha completa do álbum, faixa por faixa

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