Confira mais um texto escrito por um de nossos WikiBrothers:
Título épico, não é? Nem tão épico quanto algumas músicas do Rhapsody (of Fire), Avantasia ou Blind Guardian. Músicas perfeitas para quem gosta de jogar RPG, imaginar-se matando um dragão e salvando uma princesa.”
Por Maurcio Oliveira
Mas essa sensação de poder, do “épico”, é muito presente no metal em geral, não apenas nesta linha Power Metal. Claro, você pode imaginar-se um aventureiro em busca de uma espada mágica como em Emerald Sword (Rhapsody of Fire), mas também um viking defendendo o reino dos deuses nórdicos, como em Guardians of Asgaard (Amon Amarth), ou ouvir a criação do mundo pelos deuses do metal, como em The Gods Made Heavy Metal (Manowar). Até mesmo o consagrado Iron Maiden tem algo parecido, como em The Trooper, que narra um cavaleiro britânico defendendo seu país com sua vida.
Em todos esses exemplos, você ouve histórias sob o ponto de vista de guerreiros medievais, mitológicos, de batalhas reais ou fictícias. Mas além da letra, o importante para essas músicas é o metal, as guitarras, a bateria. Não daria para falar sobre esses temas sem o metal. Não sou muito conhecedor de músicas de outros estilos, mas acho que nunca ouvi nenhum pagode “Deus criou o pagode”, ou um sertanejo “Guardiões do sertão”.
Por trás dessas músicas, mais do que o tipo de história narrada (medieval, mitológica ou real), existe essa sensação de poder nas letras, utilizando o metal para narrar algo que é grandioso, quando o que é grandioso é também o próprio metal. E aí está uma das coisas que diferenciam nós headbangers do público de outros estilos musicais: nós temos orgulho e temos uma ligação com a música que ultrapassa apenas o sentido da audição. Não é à toa que dezenas de bandas possuem alguma música na carreira falando sobre esse orgulho e essa ligação com o metal, ou no mínimo usando Metal no título da canção. Are You Metal? (Helloween), Heavy Metal (Judas Priest), Metal Health (Quiet Riot), só para citar algumas de bandas mais famosas.
Fã de Metal é fã a vida toda. No documentário Metal: A Headbanger’s Journey, do Sam Dunn, tem uma frase que exemplifica bem isso: “Você não vê ninguém dizendo que foi fã de Slayer por 1 verão.” Esse mundo vai além de puro gosto musical, é um estilo de vida, quase uma religião. E citando novamente o documentário do Sam Dunn, “Ou você sente isso, ou não sente”, não dá para explicar The Epic Power of Mighty Heavy Metal.
E lembrem-se da promessa: They said to play it louder than Hell, we promised that we would.
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