Rob Halford, vocalista do Judas Priest, refletiu sobre o décimo álbum de estúdio de sua banda. o polémico Turbo, de 1986. Na época de seu lançamento, o disco recebeu criticas pela utilização de sintetizados e por ter uma sonoridade voltada ao mercado norte-americano.
Em entrevista à Planet Rock, o Metal God relembrou que, na época do lançamento do álbum, muitos queriam descartá-lo por não considerá-lo metal o bastante. No entanto, o cantor destacou que, hoje em dia, os fãs cantam “Turbo Lover” a plenos pulmões nos shows.
“Quando saiu, todo mundo queria jogá-lo no lixo. Diziam que não era metal o suficiente. Hoje, temos 30 mil pessoas a cada show cantando ‘Turbo Lover’. Como muitas bandas, passamos por diferentes fases e sentimentos à medida que avançamos. O que eu adoro no Priest é que pode ser um Painkiller, Turbo ou Invincible Shield. Então, o fato de sermos capazes de criar todo esse tipo de música, mas ainda assim atribuir a ela o rótulo de heavy metal, é importante”, declarou [transcrição via Loudersound].
Rob Halford seguiu sua opinião sobre Turbo ao afirmar que recentemente ouviu o álbum e o considerar ótimo. Além disso, o músico brincou com o fato de ter visto vídeos da época onde ele ainda tinha cabelo.
“Fico feliz que o álbum tenha sido aceito. Assisti vídeos da turnê e tínhamos cabelo ainda. O meu já se foi. Mas é um bom álbum, muito bem-feito. Estava passando por alguns momentos difíceis na vida, mas ainda sigo aqui com a graça de Deus”, concluiu.
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