Lançando o 7o. álbum da banda conversamos com Tor, o líder e vocal do ‘Zumbis do Espaço’ que está oferecendo um Kit com 2 ingressos para assistir o show de lançamento do álbum, CD, DVD, camiseta, chaveiro, adesivo, etc…

Rafael Masini: Começando mais esse Orgulho Nacional, e hoje, olha, eu passo a bola… Eu que tenho trazido os últimos, para o nosso grande Nando Machado, capitão.

Nando Machado: Vamos fazer um negócio diferente agora? Vamos fazer mais uma mini entrevista nesse Orgulho Nacional, porque realmente, essa banda merece, os caras estão aí na batalha…

Daniel Dystyler: E eles mandaram um kit sensacional que a gente vai fazer mais uma promoção.

NM: Quantas promoções nosso programa teve?

DD: A gente falou do fone, a gente falou da Amy Lee, o moletom…

NM: E o kit do Zumbis do Espaço!

Tor Tauil: Alô?

NM: Alô, por favor o Tor?

TT: Ele.

NM: Fala, Tor. Nando.

TT: Nando, e aí cara? Beleza, bicho?

NM: Beleza, e você?

TT: Tranquilo, cara. Deixa eu abaixar o som aqui.

NM: O que você está ouvindo aí?

TT: Sabazão, né, cara.

NM: Sabazão sábado de manhã, é, sábado é dia de Black Sabbath.

TT: Tem que começar a pegada, cara.

NM: Muito bom. Eu estou aqui com o Daniel e o Rafael. A gente já está gravando aqui uma rápida entrevista para o quadro Orgulho Nacional do Wikimetal, que a banda escolhida de hoje é o grande Zumbis do Espaço.

RM: Beleza, Tor?

TT: Beleza, Rafael, tranquilo, cara.

DD: Fala, Tor, tudo bem?

TT: Beleza, como é que está Daniel? Tranquilo, bicho?

DD: Tudo joia, tudo joia. A gente ficou super empolgado com o kit que você mandou, vai ser muito legal, a gente vai fazer uma promoção muito bacana para promover o trabalho de vocês, que é muito legal. E o som está demais, fala um pouquinho sobre esse CD.

TT: De estúdio é o nosso sétimo CD. A gente já tem mais discos, fora os ao vivo e os DVDs. Cara, ele está meio que na linha do “Destructus”, que era o disco anterior, um pouco mais pesado, e a gente está bem satisfeito com o resultado. Ao mesmo tempo que tem muito do som clássico dos Zumbis, também tem dessa fase mais pesada nossa, assim, com mais ênfase no trabalho de guitarra. E a gente tentou fazer uma produção… Ele soar bastante orgânico, o máximo ao vivo possível, e acho que a gente conseguiu. Estamos bem satisfeitos com o resultado.

NM: O “Nós Viemos em Paz”, o sétimo CD do Zumbis do Espaço, é produzido pelo John Marshall e pela própria banda. Fala um pouco sobre o John Marshall, como é que foi trabalhar com ele?

TT: O John Marshall é o seguinte: ele já tinha trabalhado comigo no meu disco solo, no meu terceiro disco solo, e cara, ele é um cara assim muito bom, um produtor muito bom nessa pegada do som mais orgânico. Ele não é muito dessa escola do rock mais pesado, é um cara que tem mais essa coisa clássica, meio do rockabilly, um pouco do country, mas ele saca muito dessa coisa de ambiência. A gente estava muito satisfeitos com o “Destructus”, cara, que foi o álbum anterior, que a gente fez com o Eros e com o Pompeu, que a gente chegou em um peso absurdo nesse disco. Daí a gente tinha duas opções: continuar, fazer um “Destructus 2”, nessa linha, ou tentar um som um pouco mais orgânico, daí eu achei que nessa o John se encaixava perfeito, porque ele tem muito essa pegada de sacar os sons. Tanto que eu achei que os sons de prato do disco e os graves do baixo, eu achei que ficaram sensacionais, cara, com uma produção mais pensada para o lançamento em vinil mesmo. Ele saiu em vinil, 12 polegadas, esse disco.

RM: Então, uma coisa que me chamou muito a atenção, foi muito legal, eu não sei como vocês criaram, se vocês deram ideia… Mas me fala primeiro de quem criou a capa, de quem desenhou a capa, porque ela ficou maravilhosa. Eu acho que em vinil então… Eu só estou com o CD na mão, deve ser uma coisa grandiosa.

TT: A capa é fantástica, a capa foi feita pelo Ed Repka, que vocês devem conhecer bem, que fez as capas clássicas do Megadeth, do “Peace Sells…”, do “Rust in Peace”, fez todas as capas do Death, a maioria, aquela capa do “Spiritual Healing”, que é linda, do Death.

NM: Nuclear Assault também.

TT: Nuclear Assault! Ele fez Nuclear Assault, o Ed Repka é um lenda, né cara… E foi muito bom a gente poder ter a oportunidade de fazer um disco com ele. Foi bem legal, a gente se deu bem para caramba, tanto que a gente se deu a liberdade… Ele me perguntou o que eu queria, o que eu pensava da capa, e eu falei “Cara, faz o que você quiser e a gente se vira aqui”, e aí ele mandou um desenho fantástico, cara.

NM: Deixa eu te falar uma coisa, eu admiro muito o Zumbis do Espaço, principalmente você, Tor, porque vocês realmente são guerreiros, você toca a gravadora, é o vocalista da banda, principal compositor, e ainda marca os shows da banda, é isso mesmo?

TT: Cara, primeiro que a gente faz porque gosta, é a nossa vida. Eu sei que é um trabalho e a gente tem que ser profissional nisso, mas para mim é o que eu sei fazer, é o que a gente faz. E o lance de marcar os shows e tudo, é uma parte mais difícil, mas foi o único jeito que funcionou, que a gente nunca teve problema, entendeu? A gente tenta ser profissional ao máximo, cumprindo os horários e o contratos, e o negócio rola, entendeu, cara? Por um lado é trabalhoso, mas por outro lado é bem mais fácil a gente ter o controle de tudo. Todos os direitos dos discos são nossos, então fica fácil trabalhar desse jeito, sim.

DD: E Tor, falando em show, que você estava comentando, tem algum show marcado aí para você poder anunciar?

TT: Tem. Então, a gente já começou a turnê do “Nós Viemos em Paz” em setembro, a gente já fez Rio, Goiânia e o lançamento em São Paulo vai ser no próximo sábado, dia 22, no Inferno. Vocês estão convidados, e eu quero que vocês, nas promoções do Wikimetal, sorteiem também um par de ingressos para o pessoal do Wikimetal, para os ouvintes. E cara, o próximo 22 de setembro aqui no Inferno, próximo sábado. A casa abre as seis da tarde, tem duas bandas abrindo, o Fire Strike e o Leather Faces, talvez vocês conheçam essa banda, que é uma banda de thrash nova muito boa. E a gente, os Zumbis, vamos estar pontualmente no palco. O Inferno é uma casa que todo mundo sabe onde é, na Augusta, e eu espero todos vocês lá, vai ser bem legal o lançamento em São Paulo, para a gente rever os amigos e tomar uma cerveja com a galera lá.

NM: Além do kit maravilhoso que você mandou para a gente, com camiseta, CD, chaveiro, bottom, adesivo, DVD, camiseta eu acho que eu já falei, tem também o par de ingressos para o show do grande Zumbis do Espaço, show de lançamento do “Nós Viemos em Paz”, dia 2 de setembro no Inferno, aqui em São Paulo, na rua Augusta. Só para terminar, você falou aí que o John Marshall já trabalhou mais com rockabilly, com country e tudo. Então tem tudo a ver com os Zumbis, eu queria que você falasse um pouco do som do Zumbis do Espaço, porque fica difícil definir o estilo do Zumbis do Espaço, não é? É uma mistura de metal, com rockabilly, com country… Como você definiria o som dos Zumbis do Espaço, e quais as influências da banda?

DD: E na sequencia, Tor, depois de você ter definido como é o som, já pede uma música para a gente rolar aqui no Wikimetal.

TT: Tá. Cara, é o seguinte: quando a gente começou a banda, a gente adorava aquela parada meio psicopata do Misfits, aquela primeira fase, para mim é a única que existe, que é a original. A gente adorava aquilo e pirava nas letras psicopatas, mas a gente veio muito mais de uma escola do metal, e o que a gente fez, a gente tocou dessa maneira simplificada, colocamos um pouco de rockabilly, colocamos um pouco de country, que era outro estilo que a gente gostava bastante, e saiu o primeiro disco, “A Invasão”, com as letras em português. Mas eu acho que a gente só chegou no nosso som mesmo a partir do terceiro disco, que foi “Abominável Mundo Monstro”, que para mim foi um disco que definiu o estilo de som da banda, que tinha metal, tinha essa pegada mais “garageira”, de banda americanas, tipo os Ramones, os Misfits, tinha o country e tinha o rockabilly. Ultimamente… Nos últimos discos, a gente está soando mais pesado, mas a essência do Zumbis continua o mesmo. Mas a gente… Não sei se pela idade, pela experiência e pelos anos em palco, a gente naturalmente está soando mais pesado, e com mais atenção em riffs de guitarra e tal. Mas eu acho que é isso, cara, o estilo é esse, e sempre aliado a essa temática mais de horror, e psicopata, que foi um negócio que a gente meio que começou com isso aqui no Brasil, já fez… Agora já tem quase 20 anos.

DD: E qual é o som que a gente vai ouvir?

TT: Põe a música “Onde o Diabo Chorou”. Já que estou falando do Black Sabbath, é uma música que a gente fez muito na pegada do Black Sabbath.

NM: Valeu Tor, valeu Zumbis do Espaço. Foi muito legal ter o Zumbis do Espaço no Wikimetal.

TT: Valeu galera, prazer aí. Sempre que vocês precisarem estar junto aí… Espero ver vocês no show no Inferno semana que vem. E, cara, é um prazer estar participando do Wikimetal, que é um dos negócios mais legais que tem aí no Wikimetal, eu sou fã de carteirinha, e ouço toda semana, cara.

NM: É isso aí, Tor, grande abraço, a gente se vê lá no Inferno, dia 22 de setembro, na rua Augusta. Foi muito legal o Zumbis do Espaço no Orgulho Nacional, essa eu já queria trazer para o Wikimetal há um tempão, eu gosto deles faz tempo já. E muito legal, o Tor é um grande cara, trabalhador, e merece todo o sucesso com os Zumbis do Espaço.

Ouça o episódio completo:

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