Roger Waters voltou a se posicionar politicamente e sua nova declaração pode render consequências legais, incluindo prisão.
O ex-baixista do Pink Floyd usou suas redes sociais no último domingo, 5, para compartilhar um vídeo em apoio ao Palestine Action. A organização pró-Palestina desestabiliza a indústria de armamentos no Reino Unido por meio de ações diretas.
No vídeo. Roger diz: [via Lounder]: “Para que conste, eu apoio a Ação Palestina”, chamando o grupo de pressão de “uma grande organização” e compartilhando sua crença de que o grupo “não violento” “não é terrorista de forma alguma”.
O músico ainda mostra um cartaz que diz: “Roger Waters apoia o Palestine Action. O Parlamento foi corrompido por agentes de uma potência estrangeira genocida! Levantem-se e sejam ouvidos. É agora!”
Porém, desde sábado, 5 de julho, ser membro da Palestine Action ou expressar apoio público ao grupo é crime no Reino Unido, isso porque a organização foi classificada como grupo terrorista, conforme a Lei de Terrorismo de 2000. A pena máxima pode ser prisão de até 14 anos e/ou multa. Na mesma data, a polícia de Londres prendeu 29 pessoas na Praça do Parlamento por portarem cartazes com os dizeres: “Eu me oponho ao genocídio, eu apoio a Ação Palestina”.
Em seu vídeo, Waters declara a data de 5 de julho como o “Dia da Independência de 2025” e afirma: “Declaro minha independência do Governo do Reino Unido, que acaba de designar a Ação Palestina como uma organização terrorista”. Na descrição do vídeo, ele disse: “Este é o momento ‘Eu sou Spartacus’. Por favor, levantem-se.”
Roger Waters é um antigo apoiador do povo palestino e foi acusado de antissemitismo por comentários anteriores referentes à situação política em Gaza.
LEIA TAMBÉM: Em discurso na ONU, Roger Waters fala sobre guerra na Ucrânia

