Texto escrito pelo WikiBrother Lucas David

Sempre observamos nos noticiários de sites especializados em música que “o rock esta morto” e que “não se faz música como antigamente”. Esse assunto, tratado e discutido varias vezes em rodas de amigos, em comentários de vídeos e reportagens levanta muitos questionamentos: será mesmo que não existe música boa como antes? Nossos heróis da música sumiram e ninguém novo esta “tomando seus lugares”?

Tive o prazer de assistir a entrevista que o Gastão Moreira fez com Rob Halford do Judas Priest, e nela o vocalista e Metal God fala da sua paixão pela música, de como ela sempre esta presente nos melhores e piores momentos de nossas vidas e de que há muita esperança e bandas que produzem ótimos materiais, como Gojira que esta lançando um novo álbum, o Greta Van Fleet que vem mostrando que é possível ter aquele espírito setentista nos dias de hoje com ótimas canções e o novo álbum do Cannibal Corpse atingindo altas posições nas paradas musicais do mundo todo.

Esse último ponto mostra como uma banda que canta sobre mutilações, serrar pessoas ao meio e com uma das capas mais fortes e impressionantes de todos os tempos, consegue alcançar a posição #45 no Top 200 da Billboard (sabemos que não é um Top 10, mas quebrar o Top 50 já é muito impressionante, em um cenário onde o Pop domina as paradas), e mostra que não só o rock, mas também os fãs ainda estão vivos, consumindo e apoiando as bandas, sejam elas de qualquer vertente que for da música pesada.

O retorno do Mudvayne para os palcos também mostra que a geração dos anos 2000, fãs de Korn, Slipknot e Linkin Park desejam que as bandas que fizeram tanto sucesso, que ajudaram de tantas formas (a música sempre foi uma válvula de escape para os dias difíceis), continuem com seu trabalho, continuem lançando discos novos, mas sem a pressão de reproduzir o que foi feito anos atrás, e sim evoluir e trazer para nós o melhor de cada integrante.

O estilo que morreu para alguns (Gene Simmons) pode ser o modo como eles faziam e viviam, mas para nós que consumimos e para os novos artistas um novo mundo se apresenta a cada álbum, a cada show, a cada evolução de sua música. O retorno do Mudvayne e o sucesso do Cannibal Corpse mantém acesa a chama do heavy metal para que as gerações, passadas e futuras, possam apreciar e entender como esse gênero une a comunidade e faz com que ela esteja sempre forte e viva.

*Este texto foi elaborado por um Wikimate e não necessariamente representa as opiniões dos autores do site.

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Categorias: Notícias Opinião

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